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Por que os conflitos no Oriente Médio não param?

Mais um dia sangrento marca os conflitos no Egito. A Irmandade Islâmica informou que o número de mortos devido aos últimos confrontos entre as forças armadas e os partidários do presidente deposto, Mohammad Morsi, podem chegar a 600 pessoas. O governo local, no entanto, diz que o número de vítimas, sem contar os policiais, chega a 235.

A comunidade internacional demonstrou reprovação e uma séria preocupação de que mais uma nova guerra civil seja deflagrada na instável região. O Egito é o país mais populoso do Oriente e desempenha um importante papel junto ao Ocidente. No entanto, desde a derrubada de Morsi por um golpe militar no início de Julho, os confrontos se intensificaram e o país se afunda cada vez mais numa crise política.

Na Síria por sua vez, a guerra segue sangrenta e sem controle. Após um ataque por forças rebeldes às prováveis instalações da residência do governo, falou-se na morte de Assad. Ele por sua vez apareceu na TV estatal, em orações numa mesquita de Damasco. Aparentemente nervoso, não concedeu entrevistas e nem fez declarações. Mas seu futuro, incerto, pode ser o mesmo enfrentado por Muammar Al-Gaddafi ou o próprio Saddam Hussein.

Do outro lado da fronteira…

Para retomar o diálogo de paz, nesta terça feira dia 13 de Agosto, Israel libertou 26 presos palestinos condenados por terrorismo. O plano prevê que no total, 104 presos sejam libertados. Ao mesmo tempo em que a medida provocou festas e celebrações no lado Palestino, muitos judeus demonstraram tristeza, especialmente aqueles que tinham algum envolvimento direto nos atos praticados pelos que foram libertos. Enquanto isso, o Ministério do Interior de Israel anunciou a construção de mais três mil apartamentos para as famílias judias em áreas que os palestinos pretendem retomar num eventual acordo de paz. Isto pode vir a comprometer as negociações por reconciliação, o que um futuro próximo revelará.

O que todos os conflitos tem em comum?

Na história de cada guerra e revolução recente do Oriente Médio, vemos o envolvimento da irmandade islâmica e do seu radicalismo “religioso”. Contudo, a luta é mais tribal e política do que “religiosa”. A guerra por controle sufoca o clamor de um povo que anseia por experimentar a liberdade e a democracia, algo que nem eles mesmo ainda sabem como administrar.

A Igreja do Egito e do Iraque

Talvez muitos ainda desconheçam a realidade da igreja no Oriente Médio. Apesar de estar presente em todo o Oriente, em cada país ela enfrenta dificuldades peculiares e se apresenta de forma diferente. No Egito e no Iraque, por exemplo, encontramos uma igreja sofredora e atuante. Em meio às dificuldades que para nós brasileiros é até difícil imaginar, esta igreja é evangelista e intercessora.

Os conflitos vão parar?

O que você acha?

Não procuro uma reposta fatalista que diz:

“Isto já estava escrito”;

“É disto prá pior”;

“Jesus está voltando” ou “É o fim”.

Também não desejo implorar para que você seja um missionário ou por seus recursos. A situação é tão emergencial que requer uma ação de intercessão emergencial. Por isso, peço que encontre um momento no seu dia e na sua agenda para interceder. Junte-se em grupos em sua casa ou igreja para interceder! Primeiro ore pela Igreja destas nações, pelos pastores e suas famílias, pelos novos convertidos, e pela paz na região. Ore para que a graça de Deus se manifeste e para que haja salvação. Ore também pelos missionários que lá estão para que sejam protegidos pelo Senhor e tenham um ministério frutífero. Ore para que Deus envie mais missionários e se for da vontade do Pai, seja você um destes.

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