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Pastores com síndrome de Super-Homem

Quantos pastores com mania de grandeza você conhece? Parece que existe uma síndrome de Super-Homem entre os líderes “cristãos”.

Sempre pensam que são os melhores pregadores, ou tem a melhor igreja, ou seus projetos são os melhores. Um não conta com o outro e um não anda junto com o outro.

Dificilmente vemos projetos de igrejas unidas em favor da sociedade ou de um grupo de pessoas. Justamente porque o líder sempre quer levar o mérito sozinho. Seus projetos é que devem ir para frente, não o dos outros.

Normalmente esse tipo de líder é o dono da situação.

O problema daquele que pensa ser o dono da situação, aquele que as coisas não podem acontecer se ele não estiver, é que este se coloca no lugar de Deus.

Como se Deus só fosse abençoar se tivesse a mão daquele que pensa ser mais especial do que os outros. Muitos pensam que suas orações são mais especiais do que dos outros. Que Deus tem um chamado “especial” na vida deles.

Acham que sabem tudo, não precisam de ninguém. Querem apenas ensinar.

Quando algo não dá certo, nunca é culpa deles. Sempre tem um outro culpado que não fez o que deveria. O problema desse camarada é que nunca poderá crescer, pois ele já sabe tudo. Normalmente fica surpreso quando vê Deus agindo e usando outras pessoas.

Contudo, o chamado de Jesus para nós é especial. Para todo mundo. Deus não tem filhos prediletos e nem precisa de intermediários para abençoar projetos.

Existem projetos tão grandiosos, com líderes tão “bons”, porém tais projetos não são de Deus, tampouco os líderes são. Assim era a Igreja da Laodicéia, rica, com projetos grandiosos, porém Jesus estava do lado de fora.

Por outro lado, a igreja de Filadelfia, cujos projetos eram tão pequenos e não mereciam a atenção de ninguém, era a igreja que Jesus mais elogiou.

Será que nosso cristianismo de hoje em dia está certo mesmo?

Será que temos nos colocado como tão especiais para Deus, que estamos orando para nós mesmos?

O Senhor não veio chamar justos e sim pecadores ao arrependimento. Não existem líderes “incaíveis”, todos pecam, e muitos se perdem no meio do caminho. Aquele que pensa estar de pé, cuide para que não caia.

 

Na verdade, a meta do homem de Deus é: Importa que Cristo cresça e eu diminua. Caso o objetivo seja promoção pessoal, vitória financeira, títulos religiosos, influenciar pessoas, política, ou qualquer outra coisa que não seja a Glória e Honra de Deus, este ainda que pense estar de pé, já está caído…

Por Daniel Simoncelos

@danisimoncelos

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