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Os “in” em questão: intenções e/ou incompetências

Pode ter sido intencional ou não, mas o padre Marcelo Rossi deu uma bela cutucada no apóstolo Estevam Hernandes, da Igreja Renascer, em uma recente entrevista feita com perguntas enviadas por leitores da revista Quem, da Globo.

Quando questionado pela anônima Rose Brito, da capital paulista, pela demora na inauguração do grande mega-templo “Mãe de Deus” que abrigará em São Paulo até 100 mil fiéis por missa, o padre carismático explicou que só pretende lançar o mega empreendimento católico quando tiver certeza absoluta de que ele dará plena segurança a todos os fiéis que estiverem ali presentes e completou que não quer que “aconteça como aconteceu com a igreja do pastor, que caiu,” disse ele muito provavelmente lembrando do templo principal da Igreja Renascer que desabou após o teto ceder em 2009 vitimando 9 pessoas.

Assim como a Folha, a Band e vários outros veículos de informação não evangélicos, o padre Marcelo não se referiu a Estevam Hernandes como apóstolo e nem tão pouco como bispo, como já fora conhecido, mas apenas como pastor o que para algumas mídias, como as já citadas, deve ser o único título evangélico vigente. A Band, por exemplo, na semana passada “ungiu” um presbítero (grau mais baixo da hierarquia eclesiástica evangélica) à pastor quando este foi pego abusando de uma adolescente.

Resta agora separar dessas histórias o que foi intencional e o que é apenas incompetência mesmo.

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