“E o verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória do unigénito do Pai, cheio de graça e de verdade, Jo 1:14“.
Antes, porém, no princípio, o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez, Evangelho de João. O nascimento do Messias é um milagre de Deus e desafia toda a sabedoria humana. Dos quatro evangelistas, Mateus, Marcos, Lucas e João, as narrativas sobre o nascimento de Jesus apresentam factos que só conjugados entre si nos dão uma compreensão sobre o Messias de Deus e do Seu nascimento. Sem dúvida que Lucas nos apresenta um Natal cristão cheio de esplendor com os céus abertos, com anjos e toda uma encenação própria de assombros de côr e luz.
Neste Natal, procuro compartilhar com o Leitor sobre o Verbo que se fez carne. Dir-se-ia que Deus é Espírito e que o Verbo criou todas as coisas e acabou sendo matéria, porque o Messias era verdadeiramente Deus e Homem.
O Filho do Homem, o Segundo Adão, I Co. 15:22, fez-se carne a fim de resgatar da terra aqueles que pelo pecado, desde a criação, ficaram sujeitos à lei da morte porque como foi dito por Deus ao primeiro Adão, certamente que morrereis, Gn 3:3.
A criação de Deus, entenda-se o homem e o cosmos, são obra da Sua boca e mãos. Umas coisas Ele fez com a boca e o homem o moldou do barro com as suas mãos e lhe deu o fôlego da vida e este se tornou alma vivente em tudo também parecido com os animais.
Por esta razão é que também a natureza geme aguardando a manifestação dos filhos de Deus, Carta aos Romanos. Nenhuma obra é superior ao autor e, sendo Deus o Autor de toda a criação não seria admissível que o mal destruisse a obra do Criador, como está escrito:
“Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos, Sl 19:1“.
O nascimento do Messias, o Verbo que se fez Carne, manifestou-se para trazer a redenção de tudo o que foi criado e esta é a revelação, como está escrito:
“Descobrindo-nos o mistério da Sua vontade, segundo o seu beneplácito, que propusera em Si mesmo, de tornar a congregar em Cristo, todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra, Ef 1:9, 10“.
Tudo o que não é de Cristo simplesmente desaparecerá. O Mal não mais existirá, nem luto, nem doença e nem pranto. Eis que o Senhor faz novas todas as coisas, Livro do Apocalipse.
Feliz Natal
Fraternalmente,
casal com uma missão,
Amilcar e Isabel Rodrigues