Colunas

O paradoxo do cristianismo do XXI – JMJ

Nesta última semana iniciou no Brasil a jornada mundial da juventude, jovens de todos os cantos do mundo vinheram até o Brasil para acompanhar os passos do Papa em sua peregrinação em alguns Estados brasileiros.

Fiquei impressionado com tamanha dedicação e alegria dos jovens que pude encontrar nos aeroportos de Brasília, Maceió e São Paulo, eram filas enormes e na maioria jovens vestindo a camisa do JMJ. O lema do novo padre é: Tocar o coração dos jovens, esse também era o propósito de São Francisco, visto que o Papa Francisco tem sua formação Jesuína e Franciscana.

Na Terça Feira começou a peregrinação do Papa nas terras Tupiniquins, um exemplo de humildade e simpatia. Um líder espiritual, internacional do porte do Pontífice, ele poderia muito bem exigir um carro de luxo e um belo de hotel cinco estrelas para tirar o seu santíssimo sono em paz. Mais não foi essa atitude dele, pelo contrário, preferiu carros simples e está perto das pessoas. A frase proferida pelo próprio Papa foi: O Papa precisa ter o cheiro das pessoas “rebanho” esse pensamento faz toda diferença quando é tomado por atitudes sinceras e não só por palavras.

Não quero venerar ou declarar ele como um santo, por que sabemos que suas atitudes são tomadas por uma fé em obras para salvação. Mais também acredito que precisamos melhorar muito como cristão e aprender com pessoas que mesmo não tendo a mesma Fé que nós, mais conseguem viver em um mundo egoísta e consumista,e olhar para as pessoas e vê-las como irmãos através de um olhar solidário cheio de compaixão.

A cultura de que as pessoas são descartáveis chegou até as igrejas, “grande” lideres de belas igrejas já não tem mais o cheiro de ovelhas, mais de homens de negócios. O maior exemplo foi Jesus sempre esteve onde se precisava Dele,ao invés de estar entre os poderosos, estava com os pobres e necessitados. As pessoas necessitam de líderes de verdade, que saibam a diferença entre coisas e seres humanos.

 

 

Sair da versão mobile