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O Evangelho de Jesus e o evangelho artístico

Não é produtivo para o Evangelho de Jesus Cristo defendermos que, além das novelas apologéticas de outras religiões, haja uma também de perfil evangélico. Afinal, nossa mensagem é a mensagem da Cruz e esta mensagem é desconhecida dos que dirigem as novelas. Eles não sabem e, provavelmente, não querem falar deste tema.

Acho uma humilhação para os evangélicos oferecerem uma espécie de preço para que aceitem uma parceria ou armistício com uma emissora de TV, seja qual for. Não somos mendigos e nem negociamos nossa fé. Afinal, eles têm em sua grade de programação muitas coisas que contrariam o Evangelho de Cristo. É o que vende. É o que dá audiência.

Quem liga a TV nas emissoras conhecem o perfil da programação. As TVs só têm duas alternativas: ou passam a divulgar o Evangelho de Cristo como ele é e perderão audiência por ter mudado o perfil que agrada seus telespectadores que sabem o que quer, ou continuam do mesmo jeito. Querer propor uma mesclagem de diversas mensagens como se fosse uma feira de pregações, incluindo o Evangelho de Cristo entre elas, é algo contrário ao que nos ensinou o Mestre.

Não queremos colocar um altar no meio de outros. Deus não estará lá. Nossa mensagem não é artística, é de fé, esperança e salvação. Só funciona se o Espírito Santo de Deus estiver no negócio. É ele que convence o homem do pecado, da justiça e do juízo. Uma novela exaltando os evangélicos não exaltará Cristo, a menos que combata o pecado e mostre a mensagem de salvação. Isso eles não vão fazer. Portanto, não nos interessa.

Jesus mandou que pregássemos. Não podemos terceirizar a nossa missão. Ele não nos deu esse poder. Por outro lado, temos que cumpri-la com coração voluntário, como foi o coração do Mestre ao morrer por nós. Temos a opção: pregamos ou não. Pregação não é objeto de propaganda e marketing. Deus já usou mula e até uma mão na parede para dar o seu recado, mas nunca pediu favores quando não havia voluntários que se dispusessem dar o seu recado. Deus prefere que preguemos, inclusive para apologetas das mensagens infernais”.

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