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O Estilo Malafaia de fazer política: Manipulação e Vingança.

Como prometido, Silas Malafaia usou seu último programa “evangelístico” para “denunciar” os parlamentares que não haviam votado contra a PL 122. Seu programa que ainda é chamado de “Vitória em Cristo” há muito tornou-se um palanque para a manipulação política descarada.

Malafaia, com seu discurso característico, de quem até quando diz que ama, odeia, assumiu a posição de representante da Igreja Brasileira (e do jeito que a Igreja está, ele, a representa).

Iracundo, verborrágico e sem nunca expressar contentamento, defendeu que nenhum dos que não votaram contra a PL 122 e até mesmo os que se abstiveram do voto, devam receber votos por parte dos evangélicos.

A PL 122 não define o caráter do “bom político”

Mais uma vez é a pauta única que define o caráter do bom político, pelo menos de acordo com Malafaia. Por trás desse evento, no entanto, há promessas e quem sabe vinganças, daquele que não se esquece e que há muito vendeu seu púlpito para Linderbergs Farias e candidatos mil. Resta-nos imaginar que tipo de acordos, ganhos e troca de favores ficaram estabelecidos para que isto acontecesse. Toda a época de eleição é a mesma coisa. O mesmo discurso, de quem nunca fala da missão e do propósito da Igreja de acordo com o Evangelho de Jesus.

Um dia PT, outro dia PSDB, outro dia quem mais oferecer

Nunca vi um pregador politiqueiro tão flex. Na internet podemos rever as edições antigas dos programas onde ele combatia arduamente a Globo, o PT, a Universal e outras causas “evangélicas”. Já neste programa, usado em parte para vendas e pedidos de ofertas e outra parte para defesas e acusações, ouvimos o “pastor” dizer: Nunca demonizei partido político! (Jamais, que isso…deve ter sido outro Malafaia); Nunca demonizei canal de televisão (aliás, ele queria todos prá ele).

Com memória fraca (ainda bem que há internet) o povo esqueceu. E assim como que entregue ao juízo, vai fazer o que Malafaia pedir. Seja dinheiro, voto ou coração. Entregam tudo sem reservas, em troca das promessas de prosperidade e conquista.

Nada disto importa para mim. Afinal, quem se coloca debaixo do jugo do engano, o faz por escolha. A única coisa que me importa é a afirmação de que ele e similares representam a Igreja no Brasil. Se a representam, então a Igreja está mal. Pois querer representar os quase 40 milhões de evangélicos é uma coisa e representar de fato, é outra. Possuídos pela síndrome de Nabucodonosor, tais “pastores” já deixaram de representar a Igreja de Jesus faz é tempo!

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