Jesus consumou no Calvário a expiação dos meus pecados, pelo seu sangue e ressuscitou para me redimir da morte eterna.
Assentou-se à mão direita do Pai, também me fez assentar nos lugares celestiais para que em todas as coisas seja mais que vencedor, entretanto, a minha alma se aflige de angústias, perturba-se e desassossega-me.
Na minha aflição clamei ao Senhor e estreitei-me à justiça do Deus meu salvador.
Eu disse a Deus que sabia que era pó da terra e atrevi-me a dizer-lhe que não era justo Ele tratar-me com desprezo porque não é próprio dos pais, assim cuidarem dos filhos.
O silêncio de Deus aos meu gemidos abateu profundamente a minha alma pelo que experimentei um profundo sentimento de solidão e de um momento para o outro questionei toda a minha fé. Então o amor de Deus se fez aproximar de mim e me fez lembrar todos os últimos quarenta anos. Revivi os cânticos e o novo cântico no meu espírito e a escuridão que me tinha envolvido começou a desvanecer-se, era o amor a vencer, uma vez mais, as trevas do meu sentimento, a minha mente havia-se enredado pelo exercício daquilo que me parecia possível até que confiei de todo o meu coração em Deus e decidi n’Ele crer.
Recordei as palavras do salmista de que devemos de confiar no Senhor de todo o coração e não nos estribarmos no nosso próprio entendimento.
Casal com uma missão,
Amílcar e Isabel Rodrigues