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Neo vampirismo

Quando tudo e todos são vistos como oportunidade, então chegou a era do oportunismo.
Quando a visão do indivíduo se perde, então, fomos dominados pela lente macroscópica.
E as pessoas já não existem mais, são vistas apenas como grupos, coletivos, massas…
Sim, as massas e todas as suas potencialidades.
É quando toda ideologia e fé se tornam em negócio!
Ninguém mais se vê de perto, adoecemos, só enxergamos de longe, “lá na frente”, tudo são “possibilidades”, “resultados”… Negócio!
É o fim do amor, do respeito, da comunidade e o início das relações por conveniência.
Ovelhas não são abatidas, pois não é bom negócio. São alimentadas com o vicioso e enganoso sal que engorda e não sustenta e com o pasto que atrai pela vista, mas está cheio de contaminações antrópicas.
– “Mantenham-nas vivas para que se tire a lã, o leite e tudo mais que pudermos”, pensam!
Por isso vivem cercadas. Solta um pouco, cria-se a sensação de liberdade, mas só até onde as fronteiras mentais impostas pelo senhor permite.
O mundo foi tomado pelos vampiros e esta não é uma história lendária. Você e eu somos apenas carne e sangue para o sustento dessa raça, casta superior.
Eles estão nos cleros, nas oligarquias, nas realezas, nas casas grandes, nos condados, nos ducados, nas cadeiras dos legislativos, dos executivos e dos judiciários, nas salas chiques dos grandes e ricos empresários.
Quando o ser humano deixa de ser visto como pessoa, vira número, vira gado. No caso do “Sistema de Coisas” vigente, viramos alimento dos vampiros.

 

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