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Não há AMOR na igreja.

NÃO HÁ AMOR NA IGREJA.

Salvo, em raríssimas exceções…

Há um “clã”; uma comunidade que até tenta fomentar uma vivencia de “amor”, mas na verdade, é só um “clã”.
Há nos púlpitos o discurso inflamado do pregador sobre o amor de Jesus, mas amor mesmo… Só o de Jesus…
Há o amor dos musicais, nas falas, nas encenações, no papo de crente pra crente… mas é só.
Há o engano da “sala VIP do céu” com “cafezinho evangélico” pra revigorar a luta contra o mundo, “ar condicionado gospel”, pra refrescar a cabeça da realidade e a “musica ambiente” de louvor a si mesmo, criando uma atmosfera lúdica de paz e amor “miguxo” entre “irmãos”, mas não há amor…

Em lugar do amor, há a mentira do pseudo amor, a exclusão, o jogo de interesses, a política e tudo que gera a morte espiritual de muitos, mas amor mesmo, não há.

Há a encenação de pastores principalmente em momentos como esse, onde a igreja mostra o seu pior lado, desejosos em mostrar o quão diferentes são, mas é só encenação…

Há o interesse político, a usura, o orgulho, o preconceito e tudo mais que aniquila o amor, mas amor, mesmo… Não há.

Há os omissos que sabem o quanto estão errados, mas que, por amor ao dinheiro e às suas carreiras eclesiásticas, continuam omissos…

Há, de covardes a “coronéis”, de lacaios a ditadores, mas amor… não há.

Há o incoerente discurso de “paz” onde, na maioria das vezes, o preconceito o machismo, a opressão e a injustiça, são adicionados, mas AMOR, NÃO!

Igreja em que há amor, conserva os seus num amor que supera discursos.
Igreja em que há amor, não tem compromisso a não ser, com o amor.
Igreja em que há amor, subverte a ordem em favor do amor, a começar da casa de seu líder…

Não há amor na igreja…

Se houvesse, não haveriam tantos desigrejados…
Se houvesse, simplesmente…

Sairia.

 

Rogério Ribeiro.

 

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