Antes da exposição própria do texto, preciso esclarecer que não incentivo qualquer ação, comportamento ou pronunciamento ofensivo e violento a qualquer gay, lésbica, bissexual, travesti ou transexual por meus princípios cristãos, razões éticas, respeito e constituição federal. Esclareço que quem quiser no Brasil estabelecer relação com pessoa do mesmo sexo, não deve ser discriminado, agredido e colocado à margem social pelos grupos majoritários. Em contrapartida espera-se que este também saiba respeitar e conviver com a opinião e posição diferente dos demais – pelo menos é isso que a cidadania forjada nos direitos e deveres civis (constituição) deste país propõe.
Infelizmente o ativismo homossexual no País tem sustentado uma postura unilateral, desrespeitosa e indecente. Unilateral por que exige respeito absoluto e luta por direitos absurdos, mas não dispensa deferência a quem profere um entendimento diferente dos seus. Não respeitam autoridades constituídas (pois como ato de “protesto” se lançaram sobre a mesa da direção da Comissão de Direitos Humanos e Minorias em Brasília – tripudiando a representação legal do Estado); não respeitam instituições religiosas (tiraram a roupa e ficaram em total nudez durante a Jornada Mundial da Juventude, alegando “protesto”, mas acabaram por afrontar a moral e a boa fé dos católicos); não respeitam o direito e a privacidade de culto (pois duas moças beijaram-se de forma indecente e provocante em pleno culto evangélico realizado em área privada no litoral norte de São Paulo, e corretamente foram detidas por tal violação); e por fim, incitam principalmente um tipo de “evangélicofobia”, através de seus arautos políticos, organizações e canais de divulgação, pronunciando injúrias, expressões de baixo calão e alimentando um ódio característico a quem não aceita ser contrariado.
Antes do ativismo GLBTT não valorizávamos muito nossos representantes políticos e não os acompanhávamos em suas atividades de construção ou obstrução a políticas sociais sorrateiras e fisiológicas – agora é diferente: estamos mais bem informados, cobramos e externamos nosso desejo por um Brasil igualitário e sem privilégios de classes e minorias de qualquer natureza. Nossa participação de meros expectadores ganhou outra realidade, demonstrando que agora queremos participar da composição de todo o processo social-político; não através de ativismos, mas de apreciações de idéias que se conformem com a ética social, cidadania e democracia e que se confirmem, sobretudo em respeito mútuo. Por isso, meu muito obrigado ao movimento GLBTT!
A militância em torno da criação de leis de benefícios inconstitucionais que favorecem minorias em detrimento da maioria em um Estado democrático, tem feito um bem expressivo à unidade pela luta em favor de ideais cristãos. É muito provável que teremos as maiores bancadas evangélicas nos poderes políticos estaduais e federais em 2014 tanto em cargos legislativos como executivos e isso por conta das polêmicas levantadas em torno de temas éticos e jurídicos como aborto, direitos homossexuais como propostos no PL 122, legalização da maconha e etc. Quero encaminhar à militância do movimento GLBTT no Brasil meus agradecimentos como cristão evangélico. Todo esse enfrentamento dirigido tem contribuído para a união dos cristãos brasileiros (católicos, protestantes, espíritas e etc.) em torno de valores e ideais comuns, promovendo o despertar da consciência cristã para questões sociais e políticas, antes menosprezadas. Nunca em nossa história estivemos tão envolvidos em questões e discussões de direito coletivo como agora, graças à militância gay!
Concluindo, digo que quem quer receber respeito precisa dar respeito! Sinceramente acho que ainda há espaço para algum entendimento futuro entre cristãos e GLBTT, não quanto à posição bíblica do primeiro grupo; mas quanto ao equilíbrio de adições razoáveis nas leis nacionais civis e que contemplem a ambos, não impostas sem a devida discussão a uma parte, como tenta fazer o braço político do ativismo gay na câmara e congresso nacional. Enquanto isso, inúmeros são os casos de cristãos, igrejas e líderes religiosos que estão tendo problemas com um comportamento pró-gay invasivo, ofensivo e cristofóbico. Os crentes não podem se calar frente a esta explosão pró-classe GLBTT que só luta em causa própria. A maior das injustiças será aceitar como normal essa banalização da família, da igreja e do próprio Estado por uma minoria que no devaneio de impor suas ditaduras ideológicas e comportamentais, arvoram bandeiras de desrespeito social e extrapolaram os limites do direito, bom senso e cidadania.
Por fim, convido você a participar desta pertinente comunidade cristã em prol de uma política mais cristã e polarizada na família tradicional – é só clicar.