Em dezembro todo o mundo se voltou para uma dura realidade: a de que uma das piores doenças de todos os tempos, sobretudo por ser transmitida pelo sexo, a AIDS, avança no mundo inteiro, principalmente entre homens adolescentes de 14 a 25 anos. Nossa Juventude está sendo tragada por uma ideologia do sexo fácil. Falam de tabus, preconceitos, mas creio que hoje o verdadeiro tabu é sobre falar a verdade desse aumento da contaminação.
Muitos jornalistas – não todos – por serem adeptos desse “relativismo sexual”, não querem dar um tom realista em suas matérias. Então manipulam ou articulam palavras para tirar a atenção dos verdadeiros porquês desse desesperador aumento, com receio de que os alarmes atrapalhem seu ativismo pró-sexo fácil. O nome disso é falta de ética, parcialidade e #DesonestidadeIntelectual.
Pesquisas atuais afirmam que, desde 2004, aumentou o número de caso de #AIDS entre os jovens no Brasil e no mundo. Pesquisas revelam e alertam que houve um relaxamento na prevenção, e hoje vi uma matéria na Globo onde colocavam a culpa desse aumento nos pais, que não falam de prevenção com seus filhos.
Algumas perguntas ninguém tem coragem de responder: O que realmente está acontecendo em nossa sociedade? Porque o número de casos cresce a cada ano? Apesar de tanta tecnologia e educação sexual nas escolas, a culpa seria da supervalorização do sexo pelo sexo em nossa sociedade?
Porque os casos entre mulheres têm aumentado? E porque os casos de AIDS entre homens jovens bateram recorde nesta década?
A Mídia tem medo de falar a verdade e ser tratada com preconceito; mas seria irresponsabilidade de todos nós se escondêssemos uns dos outros o óbvio. Isso aumentaria assustadoramente os casos, não é mesmo? Pois não é com a verdade, e vencendo os tabus e preconceitos, que a cultura trabalha?
A verdade é que a incidência entre jovens aumentou assustadoramente por que os jovens fazem sexo pelo sexo de forma irresponsável; sem amor, sem respeito e sem cuidado com o outo. Estes jovens ignoram os riscos, esta geração não acredita nos riscos e é obcecada pela busca do prazer sexual que a mídia tanto noticia. São escravos dessa busca e estão pagando o preço com suas vidas.
Segundo pesquisas, um terço dessa geração chamada de “Z” não se protege, não tem a mínima noção do perigo que é ter relações sexuais, sem camisinha. Não acreditam em nada e que nenhum mal pode lhes atingir, mas a realidade mostra que estão errados.
Outro aspecto ironicamente “tabu” é em falar a realidade de que o crescimento da AIDS no mundo e no Brasil se dá, principalmente entre homens, devido ao sexo anal; porque o ânus não foi feito para penetração e tem 18 vezes mais chances de contaminação pelo HIV, devido à fisiologia do local não se apropriada para a relação sexual. Isso para homens, e para mulheres também.
A infectologia não entra no mérito da proibição, claro, nem pode. Imagine médicos serem processados por falar contra sexo anal. Mas essa área da ciência médica alerta, em todas suas linhas, para o risco que a relação sexual anal apresenta na contaminação de várias doenças, inclusive e principalmente a mais grave de todas que é a AIDS, uma doença que tem controle se for tomado todos os medicamentos, mas que não tem cura e é fatalmente transmissível.
Essa banalização do sexo, e da sexualidade como um todo, é que fez com que os casos de AIDS aumentassem no Brasil. Não podemos ser irresponsáveis, a sociedade precisa saber que esta é a verdade, embora grupos de controle sociais tentem deslocar a responsabilidade para a família dizendo que esta não conseguiu dar a educação. Me pergunto: como assim?
Não é este governo e esta sociedade que estão, nos últimos anos, “sexualizando” as crianças dentro das escolas? Não é essa a sociedade que idolatra o sexo, dizendo ser ele a razão de toda felicidade humana? Não é essa a mídia que promove a erotização através de seus programas de TV? E não são esses os grupos que hoje querem, por força de lei, impor como cultura a reorientação social e sexual, tirando de forma repulsiva o poder e a influência dos pais na sexualidade de seus filhos?
Hoje, devido a essa cultura relativista e sexualizada, os pais perderam seu poder de comando e de educação formal sobre seus filhos. Eles estão sendo dominados pelos seus filhos adolescentes, incentivados pela educação permissiva que desvaloriza estes pais querem ser “amiguinhos” dos filhos para serem “politicamente corretos” quando, na verdade, os jovens precisam de pais que deem a direção para onde devem seguir. E creio que essa direção não é a de que devem ser escravos de uma busca pela realização sexual, realização que nunca vai se dar através do sexo pelo sexo.
A Juventude está sem freio, sem regras, e acreditando na mentira de que para ser feliz precisa realizar todos os seus desejos sem limites. Acreditam também que realizar seus desejos sexuais garante a felicidade e, o mais grave, que a felicidade se resume em quantas “transas” terão por mês, por semana, ou por dia.
Ora, uma sociedade que aplaude esse comportamento e uma educação que banaliza a sexualidade não podem reclamar. Um governo que aplaude e incentiva esse tipo de ação não pode achar que é a família que está errando. Se está, é em apoiar esse tipo de políticas públicas, que banalizam a vida e o sexo, e que defendem a erotização infantil, a partir do momento que apoia cartilhas e uma educação “sexualizada” que, em seu maior delírio, coloca os pais com secundários na educação sexual dos filhos, e a sua religião seus princípios como algo preconceituoso.
A realidade é que esta sociedade que está aí, esta educação “erotizada” que coloca a criança em segundo plano e coloca os pais como seres secundários na educação sexual dos seus filhos, este governo que privilegia o sexo pelo sexo, fizeram e fazem com que o número de casos de AIDS aumente cada vez mais no Brasil a exemplo de todo o mundo.
Nossa sociedade está “desevoluíndo”. Estamos vendo, a cada dia, a falência da sociedade brasileira. Vemos essa falência na relativização social que só tem aumentado a violência, o uso de drogas, o aborto, a desconstrução familiar e os casos de doenças sexualmente transmissíveis, principalmente a AIDS que, infelizmente, não tem cura.
A saída para esta catástrofe moral que nossa nação tem passado está em um retorno às raízes da família, a reconstrução da família como fator protetivo. Está em uma avaliação da educação, na volta de aulas de valores e princípios, tão escassos hoje na educação desse país.
A família deve ser convidada a ter participação ativa nas escolas, inclusive na escolha do material didático de seus filhos e em todas as ações da escola. As aulas de educação sexual devem informar, não incentivar e banalizar a sexualidade como tem feito. Uma sociedade sem princípios e sem valores é uma sociedade fadada ao fracasso.
Como profissionais, temos que denunciar que essa intromissão do governo e das politicas publicas de educação e de grupos sociais na desconstrução dos valores sociais e familiares tem contribuído, e muito, para o aumento de inúmeras doenças, além da violência sexual cometidos contra gays, mulheres, crianças e adolescentes; e não o contrário como tentam induzir a sociedade acreditar. Temos que falar sobre essa máxima, e sem Tabus. Certo?