Colunas

Matou os pais e ficou famosa. Aí abriu um negócio.

Foto O popular

Uma matéria do dia 13 de junho da Revista Ciências Criminais, o Ateliê de Suzane von Richthofen tem milhares de seguidores e vende para o exterior.

“Richthofen conseguiu a progressão para o regime aberto em janeiro deste ano, e desde então, ela se mudou para Angatuba (SP) e abriu o ateliê de costura ‘Su entre linhas’. Seis meses após abrir o próprio negócio, a página da empresa no Instagram já conta com mais de 28 mil seguidores e recentemente anunciou a venda de produtos para o Japão”, diz a revista.

O Brasil está doente faz tempo! A terra que admira Lampião, que elege e celebra criminosos nas eleições, tem mais um capítulo sombrio. Claro, não é um fenômeno da nossa decaída nação. Mas existe na sétima arte e na mídia, uma paixão por psicopatas. Matérias, filmes, séries sobre eles estão em todos os streaming rendendo lucros absurdos.

O mundo assina a loucura deles, já que todo psicopata tem como elemento forte seu narcisismo e a lição para os jovens é “o crime compensa”. O objetivo de Suzane de certo modo foi alcançado, seu nome no “hall da fama”.

O caso Richthofen já rendeu muitos lucros e grandes audiências à mídia brasileira. Os tradicionais veículos de comunicação apostam no quanto pior, melhor. Tem seus picos na decadência moral e nas tragédias dos brasileiros.

Sobre Suzane, você faz uma busca rápida no Google e encontra aproximadamente 395.000 resultados; tem milhares de artigos e matérias, documentários, tem teses, livros publicados a respeito dela. As vítimas (seus pais) só são lembrados quando o nome dela é mencionado.

Ela não deixou de ser psicopata porque saiu da cadeia. Psicopatia não tem cura! A Richthofen sabe muito bem deste potencial que envolve seu nome e, transformou a oportunidade em negócios.

O Brasil e o mundo? Fascinados. Começam a investir, comprar a ”sabedoria” de Suzane. Não é à toa que temos muitos bandidos sendo cultuados!

Sem mídias e hall da fama dos monstros, milhares de brasileiras honestas lutam dia a dia com lágrimas e montam seus ateliês na esperança de acrescentar a renda familiar e dar uma educação melhor para seus filhos, algumas conseguem bons lucros e, não são valorizadas, não viram notícias.

Suzane é mais um capítulo trágico que envolve a precária justiça Macunaíma da República das Bananas que envergonham brasileiros de bem. Um tapa na cara!

Sair da versão mobile