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Uma resposta a Marina Silva e à sua militância esquerdista

Uma resposta a Marina Silva e à sua militância esquerdista

Foto: reprodução/Google

Na última segunda-feira (12), a ex-senadora Marina Silva declarou apoio ao ex-presidente Lula. Alguma novidade? Ora, a Palavra de Deus diz em Lucas 8:17 que “não há nada oculto que não venha a ser revelado, e nada escondido que não venha a ser conhecido e trazido à luz”, o que é 100% verdadeiro.

No tocante a isso, por mais que sempre tenha tentado omitir as suas posições pró-esquerda em relação aos costumes e valores, Marina Silva sempre deixou claro, ao mesmo tempo, o seu viés esquerdista sob o manto da narrativa social e ambiental, o que nos traz um custo muito alto.

Isso porque nós sabemos, por exemplo, que a questão ambiental é só um palanque para o progressismo ideológico da esquerda, assim como a pobreza; são meros instrumentos usados de forma manipulada, tendo como objetivo maior o controle social, o que implica em cerceamento das liberdades individuais e a perpetuação de si mesmo no poder.

Como estamos vendo ocorrer na Nicarágua recentemente, e historicamente em todos os países de regimes socialistas/comunistas, a Igreja de Cristo é a mais perseguida onde a esquerda governa, pois na raiz dos seus valores está a liberdade de expressão e a defesa irrestrita da vida desde a concepção.

Então, como pode uma figura que se diz evangélica da Assembleia de Deus, apoiar alguém como Lula, que por várias vezes só este ano já defendeu a regulação das mídias, o aborto como um direito de escolha, e disse que os valores da família são retrógrados?

Como pode você, Marina Silva, que em 27 de agosto de 2018 disse ter ocorrido “um grave erro político, ou de conivência ou de envolvimento direto de vários líderes do PT de vários casos de corrupção“, agora apoiar o sujeito que foi a maior liderança desse partido justamente durante esse período, e continua sendo até hoje, sem nunca ter reconhecido os seus erros?

Traída pelas palavras

Lamento dizer, mas tudo que a Marina Silva faz, agora, pode ser observado por meio das suas palavras. Em uma entrevista recente para o Estadão, por exemplo, ela fez a seguinte colocação: “Existem coisas acima de nós. Acima de mim está a democracia, a proteção da Amazônia e a pobreza”.

Acima de mim, candidata, só existe Deus, e Ele não faz parte das “coisas”! Mas, você é clara quando se refere a si mesma (“acima de mim”), dizendo que sobre a sua cabeça estão as causas ambientais e sociais, sem fazer qualquer menção ao Senhor da vida.

Talvez por isso você, Marina, não consiga assumir uma postura taxativa contra as pautas morais que a esquerda defende, e a Bíblia condena explícita ou implicitamente, como ideologia de gênero, união entre pessoas do mesmo sexo e o aborto. Suas posições são sempre esquivas ou estritamente pessoais, nunca demarcações da sua atuação política.

Mas, até isso parece ter uma explicação. Também na entrevista para o Estadão, Marina criticou o atual governo, dizendo o seguinte: “Sou cristã evangélica da Assembleia de Deus e nunca instrumentalizei a fé, nem as igrejas em minhas campanhas”.

Quanta vergonha! O que seria instrumentalizar a fé? Trazer para o debate político as preocupações da igreja?

Dar à igreja, seus líderes e membros, o direito de serem ouvidos como agentes sociais? Falar em nome dessas pessoas, representando os seus legítimos interesses? Desculpe, excelentíssima candidata… isso não é instrumentalização da fé, mas representatividade política!

Definitivamente, não é a violação do Estado laico, mas justamente o reconhecimento de que a Igreja, como parte da sociedade, tem o seu lugar e voz! Você, diferentemente de outros políticos cristãos que, de fato, honram a fé, nunca exerceu representatividade cristã porque o seu grande compromisso sempre foi com o “deus-terra”, e não com o Deus da criação.

Talvez seja por isso que você, Marina Silva, se curve agora ao deus do petismo, trazendo à luz o que sempre foi latente em sua essência política, que é a devoção às esquerdas. É preciso ter muita desonestidade intelectual para dizer que nós, apoiadores do atual governo, promovemos a “banalização do mal”.

Quem banaliza o mal é quem se alia a corruptos e defensores da morte de inocentes no ventre materno como medida de “saúde pública”.

Eu, Marisa Lobo, sinto asco de quem ruge como um leão para defender árvores, mas é absolutamente covarde e medíocre quando o assunto é a vida no útero, ou crianças sendo doutrinadas pelo ativismo sexual.

Esta é a minha resposta a você, Marina Silva, não à sua pessoa, mas ao seu ativismo político que, no meu entender, nunca representou a fé cristã no Brasil, mas tão somente às causas da esquerda e do seu encantador de serpentes, o Luiz Inácio Lula da Silva, seu aliado.

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