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Marina Silva: entre maconheiros e abortistas

O sociólogo Mateus Prado, um dos pré-candidatos da Rede ao governo do Estado de São Paulo, revelou que boa parte da assessoria de Marina Silva “puxa um baseado”.

A revelação aconteceu durante uma sabatina da Rede, quando o assunto da descriminalização da maconha foi colocado em pauta. Ambientalistas são obcecados com essa temática!

Mateus se lembrou de um comentário da própria Marina Silva, em julho do ano passado, quando afirmou que “pelo menos 70% da Rede é a favor descriminalização do aborto, da legalização da maconha e da união civil entre pessoas do mesmo sexo”.

O sociólogo afirmou que, em relação à droga, a estimativa de Marina “foi chute”. Pelas suas contas, “mais de 90% da Rede é a favor” da descriminalização da maconha.

Como bem lembrou o jornalista Josias de Souza, nada disso surpreende. Até FHC, presidente honorável do PSDB, é favorável à descriminalização da maconha.

E a polêmica não teria surgido se Mateus tivesse parado por aí. Mas ele foi muito além ao revelar que a relação dos auxiliares de Marina com a maconha não “é meramente teórica”.

“Boa parte da assessoria dela puxa um baseado”, ele fez questão de acrescentar.

Cercada de verde

Marina Silva vive cercada de verdes que usam substâncias verdes – segundo Mateus. É a candidata perfeita para quem se preocupa com o verde!

Se os assessores de Marina usam maconha, como o pré-candidato da Rede declarou na sabatina, isso não é uma questão relevante para a sociedade.

Mas neste cenário a famosa ambigüidade de Marina Silva em relação a temas como descriminalização da maconha e do aborto é, sim, do nosso interesse.

A Rede é apresentada como um partido novo, que “busca uma nova forma de fazer política”, e quer levar o “novo” para a pauta política nacional. Mas o novo nem sempre é melhor.

O partido de Marina já nasce dissociado das prioridades concretas dos brasileiros: saúde, segurança, redução da idade penal, menos impostos, etc.

O foco da Rede parece estar em temas que só interessam certa intelligentsia progressista que confunde o Brasil com a Holanda.

O problema é que Marina, embora evangélica, não se posiciona claramente.

Ela não aparenta ter a habilidade política de liderar sua tropa em direção às prioridades reais da população. A militância pró-maconha e pró-aborto que cerca Marina parece lhe fazer refém.

Uma evangélica refém de uma militância com tais prioridades pode até mesmo ser capaz de oferecer algo novo. Mas duvido que seja algo melhor.

 

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