Colunas

Marco Feliciano e a Perseguição à Religião

Apesar de discordar do que o Pastor Marco Feliciano prega, agora irei falar sobe o Dep. Marco Feliciano e o que ele tem vivido em termos de perseguição à sua pessoa por ter ideais diferentes do que alguns têm.

Alguns ativistas gays estão perseguindo ao Dep. Federal Marco Feliciano, que foi eleito democraticamente como deputado federal, e também como presidente da comissão de direitos humanos. De fato, podemos discordar disso e até mesmo protestar (como deveria ser feito contra Renan Calheiros), porém qualquer tentativa de agressão seja verbal ou física, é apelar para algo nada democrático e não ser diferente em nada do comunismo radical, ou do nazismo/fascismo vivido pelos skinheads.

Infelizmente, hoje basta ter uma opinião diferente para xingar, menosprezar, caluniar. E agora até denegrir patrimônios, perseguir igrejas, agredir verbalmente o pai diante de seus filhos, sendo estes ainda crianças, e talvez ficarão traumatizados pelo resto da vida. Tudo isso porque divergimos na ideologia? Seria o Marco Feliciano um criminoso por ter opiniões diferentes das minhas ou mesmo interpretações bíblicas toscas?

O que aconteceria se o eleito fosse Jean Wyllys, e cristãos fossem até onde este estava e depredassem seu carro, o xingassem, o impedissem de expor seus ideais a favor da homo-afetividade e dissessem que fariam isso até que ele renunciasse à presidência de direitos humanos? Isso seria homofobia. Mas o que aconteceu ao Marco Feliciano? O que foi aquilo?

Onde está o país da diversidade, da tolerância? Só aceitamos a diversidade e tolerância quando estão a nosso favor. Mas quando temos que aceitar o diferente e tolerar a opinião contrária, então desejamos que nossa ditadura seja imposta.

Tudo que queremos é que nossa vontade prevaleça. Contudo estamos falando do bem comum. Seu umbigo não é o centro. Suas crenças não devem ser impostas para todos.

Se eu pudesse impor minha ditadura (risos) impediria que fossem eleitos quaisquer cidadãos que anexassem a si mesmos títulos de religiosos, homossexuais ou qualquer ideologia. Quer governar? Que governe para todos e não apenas para seus iguais.

Podem ser o que quiserem, mas sua opção sexual, religião ou ideologia não deve interferir na política do país que é Laico.

Devemos pensar em TODOS. E isso não tem sido feito. A minoria quer ser privilegiada, a maioria quer desprezar a minoria. Se nos amássemos e realmente nos importássemos uns para com os outros, antes de olhar para nós, olharíamos para o outro, para suas necessidades.

Antes de tudo, devemos ter AMOR para com TODOS. A questão não é o que queremos, a questão na política deve ser, o que precisamos.

Sair da versão mobile