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Malafaia, um péssimo político e como político, um péssimo pastor

VIRA-CASACA

O oportunismo do Malafaia beira a promiscuidade. Diferentemente do Macedo, que é mais franco, astuto nas suas apostas e objetivamente mais poderoso, o Silas é mais situacionista, age no interesse próprio e, portanto, vira a casaca com uma desfaçatez assombrosa. Mas o Mala não tem pedigree.

Não tivesse ocorrida a reviravolta que catapultou Marina, ele ainda estaria, como sempre esteve, falando mal dessa “evangélica radical… mais fiel ao seu partido que à sua fé” e cujo “programa de governo é pior que do PT e do PSDB”, conforme ele mesmo dissera há menos de um mês. Em 2010, trocou Marina por Serra. Quem era Marina em 2010 senão um melanciazinha, verde por fora, vermelha por dentro? 

Segundo diz de si mesmo, ele “não troca de opinião por ocasião política”. Ah, não!

Lançou o pastor Everaldo… cric cric cric (grilos) e o barco furado do Everaldo, coitado, adernou. Mas não adernou sozinho, levou junto a falsa reputação de ‘porta-voz dos evangélicos’ que ele ostentava. 

Aí o Mala me sai com essa: “MARINAresistentevaiserPRESIDENTE”, tuitou.  

É, vão-se os anéis, ficam os dedos. Ou seria o contrário? Bem, o fato é que a operação pode ser batizada de “salve o Malafaia!”
Não é possível que depois dessa não tenha ficado claro que, como pastor, o Mala é um péssimo político e como político, um péssimo pastor.

Ou seja, nem uma coisa, nem outra. Um Malafaia sem alça.

Por Dilson Cunha via Facebook

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