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LULA – A POSSESSÃO.

É interessante analisar a linguagem do Lula… Usando termos do meio religioso, ele claramente se manifesta como um tipo de possessão, uma incorporação, um encosto.

Se não, veja:

Nunca antes na história desse país alguém usou de forma tão fixada e repetitiva a expressão “nunca antes na história desse país”.

É muito mais do que um auto-reconhecimento, uma auto-afirmação e auto-glorificação. Deixando o aspecto da propaganda de lado, o que essa expressão tão paranoicamente repetida representa é uma vontade anular a história, tomando-a para si. Os termos “nunca” e “país” são os mais importantes, e servem como um mantra de lavagem cerebral.

É como se antes do Lula não houvesse País. E não houvesse história.

A neurociência deve explicar esse tipo de comunicação…

Ou seja, consciente ou inconscientemente, o que o Lula deseja não é se afirmar. Ele que esvaziar a história, a fim de se colocar no lugar dela.

E agora, reagindo ao anúncio da abertura do processo de Impeachment de Dilma, veja a expressão que ele usa:

“Me sinto indignado com o que estão fazendo com o país”.

Mais uma vez, é preciso deixar de lado, a lógica de que a abertura de processo de Impeachment possa trazer algum prejuízo para a economia do Brasil, em crise.

Ao colocar de lado esse raciocínio básico, vemos mais uma vez a manifestação dessa “Possessão”.

Ora, não existe um movimento contra o Brasil. O que existe é um levante, da maioria do povo brasileiro, contra ele, Lula, contra todas as denúncias de engano na campanha eleitoral, pedaladas, irresponsabilidade fiscal, etc. E até mesmo uma rejeição ao governo do PT.

Porém, na cabeça do Lula, o Brasil está sendo atacado…

É esquisito enxergar essa incorporação acontecendo no Brasil. Mais do que uma reforma política, a gente precisa de um exorcismo.

É como ver a garotinha do filme exorcista gritando: “Ai!! Não suporto essa água benta! É uma insanidade o que estão fazendo com ela!”

Com ela?
Ou comigo?
Comigo,com ela…

É como se as duas identidades estivessem fundidas numa coisa só…

E o argumento de defesa é demoníaco. Não por ser tirano, mau, assustador… Nada disso. É demoníaco por ser dissimulado, ardil, possessivo, incorporador…

É por isso que eu amo a objetividade de Jesus. Não papeava com esse tipo de personalidade, como o Edir Macedo e seus derivados fazem. Numa hora dessa, não há o que falar. Não nessa hora. Numa hora posterior, com a identidade sincera e pura, sim. Nessa hora, não. Jamais.

Nessa hora, Jesus só tinha uma coisa a dizer: “Cala-te e sai dele!”

Amém.

Por Marcello Cunha

“Entraram em Cafarnaum, e, logo no sábado, indo ele à sinagoga, ali ensinava. E maravilharam-se da sua doutrina, porque os ensinava como tendo autoridade e não como os escribas. E estava na sinagoga deles um homem com um espírito imundo, o qual exclamou, dizendo: Ah! Que temos contigo, Jesus Nazareno? Vieste destruir-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus. E repreendeu-o Jesus, dizendo: Cala-te e sai dele. Então, o espírito imundo, agitando-o e clamando com grande voz, saiu dele”. (Marcos 1:21-26)

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