Tenho conversado com vários jovens nos últimos meses, não apenas como psicóloga, mas ativista conservadora, escritora e mãe. O meu objetivo nesses diálogos tem sido buscar entender como o jovem cristão se sente nos ambientes dominados pela esquerda, visto que os casos de intolerância ideológica têm crescido no país.
Não posso deixar de destacar que os jovens cristãos, em especial, são as maiores vítimas disso, uma vez que precisam se posicionar contra o avanço das ideologias liberais que vão de encontro aos valores da fé cristã.
Entre os relatos que já colhi, alguns me chamaram bastante atenção, pois falam de sequelas emocionais em função dos constantes embates e da tentativa de intimidação que estes jovens têm sofrido em locais como escolas, universidades e ambiente de trabalho.
Os sentimentos de ansiedade e insegurança foram os mais relatados. Neste caso, como todos os jovens, os cristãos e conservadores também querem se sentir aceitos, respeitados e valorizados pelo que são.
No entanto, como o coletivismo ideológico reprime a individualidade e as diferenças em nome do “coletivo”, os jovens que não se enquadram em determinados modelos acabam se sentindo violentados, psicologicamente falando, uma vez que passam a ser pressionados para aderir a visão do grupo.
A raiz do problema
O coletivismo sempre existiu, mas não na forma de totalitarismo ideológico. Com exceção dos regimes teocráticos, vimos surgir esse modelo na sociedade junto aos governos socialistas/comunistas no início do século XX, alguns dos quais vigoram até hoje.
Dito isso, entendo que o grande problema atual reside no fato de que o relacionamento que o jovem cristão e conservador mantém nos ambientes dominados pela esquerda não está no suposto avanço da “pluralidade”, mas justamente na sua destruição.
Concluo, dizendo que o grande desafio da juventude cristã e conservadora na atualidade é enfrentar a onda de intolerância ideológica que avança, mas de forma capacitada, pois o contexto exige conhecimento, maturidade emocional e principalmente fidelidade a Deus.
Se você é um(a) jovem conservador(a), saiba que o coletivismo não é sinônimo de assertividade, e que às maiorias, atualmente, não têm a mesma voz de certas minorias. Portanto, por mais que estejamos em maior número, somos o povo mais perseguido da atualidade, e essa realidade não tende a mudar.
O nosso diferencial e força, portanto, estão em Deus e no conhecimento que Ele nos proporciona. A verdade está ao nosso lado e ela continuará existindo, sempre, independentemente das gerações. Apenas faça a sua parte!