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Jean Wyllys tem que pedir perdão aos evangélicos, mas não tem moral para isso

Por volta das 4 da manhã do dia 11 de janeiro, após sair de uma boate gay, o adolescente Kaíque Augusto dos Santos, de apenas 17 anos, pulou do alto de um viaduto em São Paulo e morreu. A princípio a polícia registrou o Boletim de Ocorrência como suicídio pois não haviam indícios de assassinato, o que não quer dizer que eles iriam parar de investigar, mas os “caçadores de homofobia” se apressaram em dizer que esse é um caso claro de assassinato devido a opção sexual do garoto – como se todo gay assassinado fosse morto por ser gay – contabilizando assim “mais um” crime de homofobia no Brasil. Logo após acharem o corpo, a família do jovem não aceitou o registro do B.O. e acatou a versão da militância ao afirmar, mesmo antes da perícia ser feita, que o jovem foi torturado e morto por ser gay.

Não bastando as acusações antes das investigações, a militância gay (e só a militância gay) chegou a dizer que um skinhead foi visto jogando Kaíque de cima do viaduto. Os ativistas também inventaram que enfiaram uma barra de ferro na perna do jovem, embora não exista qualquer vestígio da peça. São várias as notícias falsas veiculadas por sites e páginas pró-gays em redes sociais, o que baseou protestos por “justiça” feitos por homossexuais que acreditam cegamente em ativistas LGBT do Brasil. Até a Secretaria Especial de Direitos Humanos – que não deveria se meter no caso quando se meteu – afirmou em pronunciamento que não foi suicídio mas sim “crime de ódio motivado por homofobia”, como se fossem eles que decidisse isso. São vários os exemplos de manipulação da massa para parecer crime de homofobia, e só estamos falando de um dos casos.

Porém o momento mais absurdo de desinformação veio de uma pessoa que, além de ser deputado, é formado em jornalismo, ou seja, deveria prezar acima de tudo pela ética. O deputado Jean Wyllys, conhecido mais como ex BBB, utilizou sua página no Facebook para responsabilizar os evangélicos – que nada tem a ver com o caso – de serem culpados pelo suposto assassinato do jovem. Veja uma parte do completamente bizarro texto dele:

É claro que a violência é praticada por pessoas violentas e os agressores são responsáveis por seus atos, mas não é por acaso que as vítimas dessas agressões sejam, repetidamente, jovens homossexuais, e que muitas vezes as pancadas venham acompanhadas por citações bíblicas.

Repare como funciona a militância gay: enquanto os ativistas acusam skinheads de terem matado o jovem, o deputado que deveria representar os gays acusa os evangélicos de serem responsáveis pela morte. O foco é apenas usar o ocorrido para culpar alguém dando uma falsa impressão para o caso e ignorando assim o jovem morto, a polícia e a dor da família. Isso é manipulação clara.

Após as investigações começarem foi descoberto que o jovem de fato não foi assassinado. Foram achadas anotações recentes em seu diário com uma grande decepção amorosa e uma clara decisão de se suicidar, além disso testemunhas ouvidas pela polícia confirmaram que ele não foi atacado enquanto esteve vagando sozinho e o laudo da perícia respondeu a todas as lesões no corpo como suicídio. Nessa notícia da Globo, conhecida por defender a causa gay, a família teve a hombridade de reconhecer que estava errada e aceitar em público que o jovem depressivo se matou. As provas apresentadas são irrefutáveis quanto a hipótese de que não houve assassinato, crime de homofobia ou qualquer coisa do tipo, mas sim um jovem que lamentavelmente tirou sua própria vida.

 Jean Wyllys, peça desculpas! Seu hipócrita!

O mais triste do caso é que muitos esqueceram o principal: um adolescente morreu. Uma vida foi perdida e esquecida pois preferiram usar a alma do jovem para promover causas escusas ao invés de pensar que uma família perdeu um membro, que uma mãe perdeu um filho, que amigos e parentes estão sofrendo por isso. O que o jovem gay recebeu da militância e dos ativistas homossexuais que diziam defende-lo? Foi usado em uma mentira. Muito triste isso.

É óbvio que existe muita intolerância contra homossexuais e ela deve ser combatida, mas agindo sem ética e com intolerância os ativistas gays só vão conseguir gerar ainda mais ódio contra eles mesmo. Não há dados que comprovem, mas eu acredito que uma parcela do ódio contra homossexuais existe graças a esse extremismo fascista de alguns ativistas como Toni Reis e Jean Wyllys, este último que precisou dos votos de outro deputado para se eleger, já que não conseguiu nem o mínimo para isso. Logo podemos perceber que nem os próprios gays parecem confiar muito no ex BBB como um representante digno no Congresso.

A militância, já se sabe, vai continuar atrás de sua máscara e não vai reconhecer o óbvio, podendo assim usar a vida do jovem como escudo para suas futuras acusações e números falsos. Mas e a figura pública Jean Wyllys, deputado que deveria representar eticamente o povo? O seu “pití” com o ataque de intolerância e graves acusações contra evangélicos precisa ser corrigido. Jean Wyllys não pode exigir justiça se não é justo. Não pode querer a verdade se propaga o engano. Não pode pregar o fim da intolerância se é intolerante. Cadê a coragem que tanto diz ter? Cadê a honra que tanto diz defender? Cadê a ética que tanto diz querer para os brasileiros? Se quer o bem do povo então tenha humildade de honrar as calças pagas com dinheiro público e peça desculpas aos evangélicos a quem acusou falsamente. E principalmente, tenha a honradez de pedir desculpas a família do jovem morto que você usou para tentar propagar mais ódio e preconceito contra os cristãos brasileiros. Seja honrado e faça o certo! Ou vai continuar se apoiando na mentira?

Eu sinceramente duvido que ele faça isso, mas gostaria muito de estar enganado já que seria melhor para todos. Como diz Provérbios 16:18: “a soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda”.

Que Deus dê força à família do jovem. Eles precisam mais disso do que de polêmicas inúteis com o nome do adolescente recém falecido.

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