“Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração”.
(Jeremias 29:13)
Intimidade é uma conquista. Não acontece por osmose. Deus nos ama igual e incondicionalmente, mas poucos subirão o monte como Moisés ou terão uma experiência com a sarça ardente. A somente alguns o Senhor dirá: “Com este eu falo face a face”.
Nem todos estão dispostos a ir além. A maioria se satisfaz apenas com as bênçãos e a certeza da salvação. Mas há um remanescente disposto a amá-lo mais do que a suas próprias vidas, a conhecer o seu Deus, a priorizar a busca de todo o coração. Nestes dias de individualismo extremo, em que a lei é reter, possuir e ganhar, alguns escolheram servir, abrir mão, perder. Tudo isso, pelo prazer da presença do Senhor.
Em meio a uma Igreja semimorta e dividida, pastores atacando pastores, liberais acusando conservadores, mais preocupados com suas ideologias do que com o Reino, Deus está forjando futuros líderes, que hoje o buscam trancados em seus quartos, debruçados sobre suas bíblias, procurando com tudo que são. E Deus se revelará a eles.
Buscar de todo o coração exige foco, dedicação e perseverança. Moisés ficou quarenta dias no monte para receber a revelação divina. Jesus, da mesma forma, nos ensina a bater, buscar e insistir na procura pela presença do Senhor.
A manifestação de Deus é algo precioso. E tudo que é precioso custa caro. O que não custa nada, não vale nada. Por isso, atrair a presença do Senhor tem um preço. Mas não algo impagável, pois o impagável já foi remido pela morte e ressurreição de Cristo.
Os céus estão abertos, os dons estão disponíveis. Basta buscar de todo o teu coração e de toda a tua alma.