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Hilário ou trágico? Humoristas desdenham da fé e crentes soltam gargalhadas!

Infelizmente boa parte dos humoristas deste Brasil varonil resolveu se inspirar no cristianismo para desenvolver humor negro, piadas de mau gosto e comentários totalmente sem graça. Decidiram desvirtuar personagens bíblicos, adaptar textos e histórias sagradas com motejos e aberta ridicularização. Buscaram se aperfeiçoar na caracterização de estereótipos do mundo cristão (principalmente de entre os pentecostais e neo-pentecostais) e o resultado de tal laboratório foi polêmico, pois para uma grande parte da população soou como desrespeito e para outro tanto como “evolução artística” duma nova forma de fazer humor por meio de “personagens hilários” e de “fatos homéricos” e que para tanto se utiliza de sarcasmo, sátira e ironia para se expressar. Sinceramente não consigo encontrar “cultura” no mentecapto profano de atacar a crença e a devoção de milhões de pessoas e muito menos qualquer resquício de “arte” que promova o descrédito da Palavra de Deus.

As troças, os deboches e zombarias dirigidas aos cristãos por esses artistas despidos de princípios, pudores e valores extrapolam os limites da comicidade, pois hauriram o sentido da graça e preencheram o espectro do riso com escárnios e blasfêmias, fazendo de seus programas e apresentações uma inegável esbórnia do sagrado. Existe uma provocação proposital para suscitar polêmica e muito mal intencionada a fim de alavancar maiores audiências a esses despojados humoristas à custa da minha fé e da de muitos que me lêem; e está claro que tal motivação acabou por desenvolver novas maneiras de atacar a fé cristã por meio de “armas de humor”, carregadas de sacrilégios e despejadas sobre quem é e faz o cristianismo nessa nação. Não me tenham por sensacionalista, pois deveras não sou; as entrevistas e declarações de muitos da nova safra de humoristas nacionais falam por si mesmas e são um verdadeiro “show” de obscenidades e ultrajes à família, autoridades e igrejas em geral.

Admira-me ver alguns pastores e crentes aprovarem e defenderem produções que insultam e difamam de Deus como algo natural e divertido – isso é profanação meus irmãos!
Talvez nos falte uma lei de blasfêmia (como a de alguns países europeus) para impor o mínimo de limite à gente que sob a capa da “liberdade de expressão” desenvolve uma “libertinagem de impropérios” sem medidas e livre de consequências – assim é fácil ofender com o discurso da livre opinião. O que mais precisamos é do exercício de nossa liberdade em mão dupla – o que é bom pra mim, é bom para o outro. Igualmente o que mais resolve é o respeito mútuo – de modo que o humorista conte suas piadas, anedotas e apresente seus shows sem desferir contra a minha fé e desdenhar de meus valores; e que também eu através de minhas convicções religiosas não obstrua o artista em seu trabalho e arte – infelizmente não tem sido assim para ambas as partes.

Ninguém será privado pela vida cristã de se divertir saudavelmente, dar boas gargalhadas das situações inusitadas da vida e encontrar graça para liberar sorrisos sobre os maçantes diários – denotando com isso o comportamento típico de quem está feliz. Outra coisa é submeter-se conscientemente a “produções degradantes”, fazer-se platéia de gente que ganha dinheiro e fama difamando estruturas, instituições e crenças universais; “atores do riso” que trazem ao ambiente um clima moralmente pesado, arrancando gargalhadas com palavrões e insinuações de duplo sentido; e que por fim, fazem da descontração de seus fãs uma expressão de concordância com a irreverência e profanação ao que existe de mais sagrado. Pense e reflita.

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