“Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel”
(Isaías 41:10)
No baile da vida, gostamos de nos apresentar por detrás de disfarces, pois nos sentimos protegidos. Afinal, que vantagem teríamos em abrir nosso íntimo aos outros? Com esse pensamento, nos sentimos seguros, mas vivemos num mundo de mentiras e fugindo de nós mesmos. Quando estamos insatisfeitos com o que somos, por mais sorrisos que possamos distribuir, continuamos escondendo um coração solitário.
Há muitas reações diante da rejeição. Algumas pessoas viram depressivas e se isolam. Outras, tornam-se revoltadas e violentas, e buscam vingar seu sofrimento fazendo o mal ao próximo. Porém, nenhuma dessas atitudes é a vontade de Deus para nossas vidas. Jesus morreu na cruz para nos trazer vida, e vida em abundância (João 10:10).
Até mesmo os grandes heróis da Bíblia viveram momentos de grande tristeza e isolamento. Elias, certa vez, estava tão triste que fugiu para o deserto e confessou a Deus que não queria mais viver. Davi também nos revela nos Salmos momentos de profunda angústia. Mas eles não permaneceram assim para sempre, pois encontraram em Deus a força, o consolo e a restauração.
Isolar-se nunca nos trará a solução. Quanto mais nos afastamos, mais sozinhos e doentes nos sentimos, pois não há cura para as emoções sem relacionamentos pessoais e íntimos. O isolamento abre feridas que só cicatrizam quando permitimos que outros se aproximem e conheçam nossa verdadeira dificuldade. Foi por esse motivo que Deus ensinou que é bom e agradável que os irmãos vivam em união (Salmos 133:1).
Não busque o isolamento, mas o consolo que há em Deus e na comunhão com os irmãos. Deixar a luz da verdade invadir os porões mais frios e escuros da alma é o caminho para a restauração.