Colunas

“Feitiço do Tempo” O Ano da DUPLA VERGONHA.

O ano acabou de começar… Entretanto, a impressão é a de que estamos parados no tempo… Ou que ainda, como no filme “Feitiço do Tempo”, repetimos o mesmo dia…

Nas noticias “gospel’s” a alienação é a tônica deste mercado que cresce em evidência,  mas se deteriora por seu conteúdo vergonhoso a cada dia que passa.

Nas redes sociais, a despeito da fala de muitos, contrários à sua conduta, ícones “gospel’s” continuam agindo, como se nada de ruim houvesse acontecido nos últimos anos, como se a vergonha já não tivesse chegado a níveis alarmantes na classe evangélica; como se o mundo não gemesse mais e mais, pedindo o amor que insistimos em negar e o que é pior: Como se a didática de Jesus fosse apenas uma licença “poética” guardada para certas ocasiões onde seja conveniente lembrá-la.

Cantoras, cantores, pastores e espertalhões declarados, continuam a fazer de toda a mídia possível, um veículo de “perpetuação” de seus trabalhos que até acredito, dantes, foram ministérios, mas que hoje, pateticamente, não passam de tentativas inúteis de uso do nome de Jesus em favor de nada mais, além de seus umbigos.

“Nojentos”; inúteis, que não fazem crescer em ninguém algo que valha uma vida cristã que testemunhe Jesus de fato; “Mornos” que não decidem entre, uma vida cristã que recupere a dignidade dada por este mesmo Jesus, e uma vida que simplesmente seja em torno de seu bel prazer…

Seria legitimo se optassem pela segunda; Sairiam da porta do céu deixando o caminho livre para que Jesus fosse visto a partir da vida dos pequenos “cristos” verdadeiros.

Dá para entender mais claramente a metáfora de Jesus quando diz estar a ponto de “vomitá-los”.

Em tais mídias, falam da “graça” de Deus aliada à maldita Teologia da Prosperidade para justificarem seus atos e posturas, mas esta mesma graça não é usada nem em favor de alguém da própria igreja, nem quando o mundo, tocado pelo Espirito de Deus, grita à igreja por ela, pedindo os seus efeitos.

Negam a Deus e a Jesus Cristo em discursos e mais discursos, em uma cegueira tão grande e absurda, que a sensação dos que observam a Palavra, o VERBO, Jesus Cristo, é de que nada; nem alertas, nem discussões, ou muito menos, a dor do próximo, os fará enxergar  ou os tirará de tal condição.

A já uma semana do novo ano, 2014, nada mudou.

Há quem diga que estamos no ano da “Dupla honra”, no ano “da colheita”, no ano da “Mega prosperidade”, ou de qualquer outra “mania de grandeza” evangélica que nada tem a ver com uma vida com Deus…

Eu, muitos outros, a natureza, e o resto do mundo que não conheceu a Jesus por nossa culpa, esperamos – por mais que este não seja mais associado aos evangélicos -, que seja o ano do AMOR…

 

Para que não mais seja, o Ano da dupla VERGONHA.

 

 

Rogério Ribeiro.

 

 

Sair da versão mobile