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É Lícito?

Certa vez perguntaram a Jesus se era lícito pagar impostos a César.

Compreendendo Jesus a astuciosa pergunta, respondeu-lhes: “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”. Devemos de dar a César o que respeita a César, a saber: Os impostos, e tudo o que respeita às leis instituídas desde que elas não colidam com as leis de Deus.

A Deus devemos de dar tudo, a nossa mente, o nosso coração, o nosso amor e a nossa vida.

Os filhos da Luz devem de andar na Luz enquanto que os filhos das trevas andam no caminho das trevas. Quero com isto enfatizar que não pode haver comunhão entre a Luz e as trevas. Afinal todos aqueles que foram redimidos pelo Sangue de Cristo tornaram-se filhos de Deus e deverão andar pelo caminho estreito da justiça. A palavra Justiça significa estreitados ao coração de Deus e não se deixando envolver com as questões do mundo porque o mundo passa mas os que são de Deus aguardam novos céus e nova terra onde habita a Justiça de Deus para sempre.

Escrevo-vos este texto, Irmãos meus, porque muitos de nós deixam-se envolver mais com César do que com Deus. Nunca iremos converter César, ou seja o espírito que não é de Deus.

É lícito que cada cristão ajuíze, por si, em quem deverá votar para os cargos políticos. O que não é lícito é que alguns irmãos usem a sua representatividade de liderança nas igrejas para influenciar seja quem for.

Quero com isto dizer que o coração do cristão deverá ser íntegro e cheio da graça e do poder de Deus. Não discutimos a necessidade de orar por todos aqueles que foram investidos em autoridade e esta é uma recomendação apostólica para que possamos ter paz, neste mundo tenebroso.

A boa doutrina nos ensina que devemos de cuidar das viúvas, dos órfãos e dos pobres das igrejas. Esta doutrina tem sido manipulada por lideres religiosos, amantes de dinheiro que procuram responsabilizar o Estado de Provisão, entenda-se o governo, e desta forma o elegem como “deus da provisão”.

O que é lícito é que as igrejas cuidem de todas as necessidades, em amor e não criem a falácia de um governo messiânico que estabeleça a paz e a solução dos pobres, no Brasil e no mundo.

Fraternalmente,

casal com uma missão,

Amilcar e Isabel Rodrigues

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