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Dilema do Natal

Graça e Paz.

A celebração do Natal não é mencionada nas Escrituras. Sabemos que o dia vinte e cinco de Dezembro era o dia do sol, uma festa pagã romana. O mesmo também se passa com o domingo que era o dia do culto pagão ao sol. A Igreja Católica Romana decidiu converter estes dias em celebrações cristãs para que os novos convertidos a Cristo não se desviassem da comunidade cristã.

No Brasil, no período do carnaval, as igrejas evangélicas têm por costume organizarem retiros e com isto também ocupar a juventude, em especial, para não se envolverem com a perdição.

A questão é saber se o cristão deve celebrar o Natal, nascimento do Messias, ou não. Da mesma maneira se é também válido trocar a guarda do sábado pelo domingo. A este respeito sabemos que os dias da semana na língua inglesa o “sunday” que traduzido literalmente é o dia do sol. Na língua portuguesa, os dias da semana, chamados de feiras, o sábado que é o shabat, manteve-se fiel equanto que o domingo, o dia do Senhor, do latim, “dominus dei”, em virtude de Jesus ter ressuscitado no domingo.

As igrejas protestantes e evangélicas não têm dias de celebração de festas. Afirmamos que todos os dias são dias para servir a Deus, seja pela oração, leitura bíblica, testemunhos e somente o domingo foi designado para ir à Casa da Igreja. Na verdade, as igrejas não podem considerar templos onde se reunem os cristãos e o hábito de ir à igreja também é uma tradição da Igreja Católica Romana porque é lá, segundo a mesma que Deus está presente, no sacrário, lugar das hóstias consagradas.

Tudo o que sabemos sobre o nascimento do Messias, na cidade de Belém, é pela fé nas Escrituras. Outrossim, a cristandade ortodoxa celebra o Natal no dia 6 de Janeiro que também é considerado o dia dos reis magos, um grotesco erro pois que os magos não eram reis, segundo as Escrituras.

O DILEMA DO NATAL de ser ou não celebrado deu lugar ao pai natal que habita nos “shoppings” e que o deus Mamon o converteu em desejos, no coração de criança, para uma prenda, mediante uma carta a pedirem o que o coração deseja. O deus Mamon convenceu pais a fazerem acreditar os filhos que o pai natal, vindo da Lapónia, num trenó puxado por renas logo satisfará em milagre da fé no coração da criança, no dia 24 de Dezembro à meia noite junto à árvore de natal no sapatinho até onde a imaginação desejar.

O DILEMA DO NATAL fica estabelecido num sincretismo falacioso que compreende o natal comercial e o Natal cristão. Também há a considerar que o nascimento do Messias é celebrado na cristandade e que a força da tradição não é facilmente descartável.

Mantém-se o DILEMA DO NATAL em que uns servem a deus Mamon e outros dão glória ao Messias ao som de Haendel.

Feliz Natal cristão.

casal com uma missão,
Amilcar e Isabel Rodrigues

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