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Pergunta aos ideólogos: devemos reconhecer ‘crianças trans’, mas não os ex-gays?

Pergunta aos ideólogos: devemos reconhecer crianças trans, mas não os ex-gays?

Foto: reprodução/Instagram

Esta semana fiz uma publicação sobre as chamadas “crianças trans”, expondo a foto de uma jovem que passou a se identificar como transexual. A imagem mostra a menor após realizar cirurgias para a remoção dos seus dois seios.

A reação dos seguidores foi imediata nos comentários, com muitos externando angústia pelo modo como determinados grupos e grande parte da mídia vem retratando as “crianças trans”.

As reações não são por acaso. Elas são frutos de uma constatação que qualquer cidadão, por mais humilde que seja, intelectualmente falando, é capaz de chegar ao olhar para o mundo real, o que inclui o corpo humano, e entender que há uma formação específica diferenciando os sexos macho e fêmea.

Essa é uma diferenciação objetiva e não fruto da imaginação ou cultura predominante. É por isso que “mulheres trans” não geram filhos, não menstruam ou fazem acompanhamento ginecológico, por mais que se enxerguem e se “sintam” mulheres.

Pergunta sincera

Agora, se crianças trans realmente existem, como dizem os ativistas LGBTs, o que determina o nível de confiança em tal condição? Não há outra coisa, senão a forma como o próprio menor se apresenta. Tudo e todos se baseiam em um conjunto de percepções que supostamente parte do próprio indivíduo.

Não existe qualquer exame laboratorial que diagnostique uma “criança trans”; não há mutações reconhecidas em alguma linha cromossômica; falhas de formação cerebral ou distúrbio hormonal (salvo especulações inconclusivas) caracterizado. Tudo o que há são relatos e observação comportamental.

Ora, se tudo o que temos para definir se uma criança é ou não “trans”, são os seus próprios relatos e a observação do seu comportamento, por que os ativistas LGBTs não aplicam essa mesma regra aos ex-gays e ex-transexuais?

Se um menor de idade, muitos ainda antes dos 10 anos, estando muito longe de alcançar a maturidade física e cognitiva, deve ter a sua palavra levada a sério, sendo reconhecido como “se percebe” e tratado como tal, por que um adulto que afirma ter deixado de ser homossexual ou trans é tratado como uma farsa pelo movimento LGBT?

Fatos são fatos

A grande verdade é que o ativismo ideológico de gênero não está interessado na realidade, mas na imposição de uma narrativa, por isso ignoram a coerência e demonizam qualquer pessoa que questiona o uso da “autopercepção” como critério para definir se uma suposta criança trans está, de fato, refletindo algo pessoal ou externo – por influência.

Neste sentido, crianças que mal deixaram o uso das fraldas estão obtendo o status de senhoras de si mesmas, enquanto indivíduos plenamente formados, adultos, que já passaram por experiências traumáticas e sabem a diferença entre o antes e depois, são ignorados e rechaçados como charlatões.

É por isso que nem mesmo a ciência atual, e sobre isso me refiro aos pesquisadores e grupos de financiamento, em si, tem prezado pela veracidade. Vimos o quanto a última pandemia serviu para escancarar o quanto o acesso à informação pode ser boicotado, suprimindo do povo o real conhecimento em detrimento de narrativas.

Estudos sérios estão sendo “cancelados”, assim como especialistas. Vivemos em uma era de verdadeiro negacionismo da realidade, apesar dos fatos continuarem fatos, mesmo que insistam em dizer que a grama verde é roxa e que o Sol pode ser a Lua, se assim “quiser”.

Conclusão

Da forma como tudo se encaminha, como ter alguma referência confiável? A nossa confiança deve ser depositada, primeiramente, em nossos olhos e nas lições das gerações passadas; aos cristãos, em Deus! Eis o verdadeiro conservadorismo.

Confio no que já aprendi e repasso aos meus filhos e demais, pois o que já absorvi de conhecimento verdadeiro não pode ser apagado da minha memória e dos meus registros.

Confio no relato de ex-trans arrependidos que estão vindo à tona para denunciar o lobby ideológico de gênero. A forma como se sentem não é real? Essa “autopercepção” de frustração diante das mutilações irreversíveis e intervenções químicas que mais parecem estupros experimentais, não têm valor?

No mais, concluo dizendo aos que desejam obter dados científicos detalhados sobre as mentiras da ideologia de gênero, que adquiram meu livro Famílias em Perigo ou A Ideologia de Gênero na Educação. Faça isso enquanto pode, se capacite, pois é o futuro das próximas gerações que está em jogo.

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