“Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem”.
(Hebreus 11:1)
Sabemos a direção da brisa pelo balançar das folhas de uma árvore. O caminho do vento é oculto à nossa visão. Não podemos vê-lo, mas o sentimos. Da mesma forma, Deus está agindo continuamente em favor de seus filhos, mas nem sempre de forma visível. Por isso, mesmo que seus olhos não vejam, creia, porque o Senhor está operando.
Crer no que não se vê é um exercício de fé. O homem tem problemas para aceitar essa simplicidade. A idolatria comprova a tese: todas as culturas, nos mais diversos períodos da história, têm conhecido a fabricação de ídolos. É uma tentativa de materializar o intangível, o invisível. As pessoas acham mais fácil crer no que podem enxergar, mesmo sendo madeira ou gesso. Mas Deus se relaciona conosco por fé, ao confiarmos no que não vemos.
Jesus elogiou não aquele que acredita somente no que pode ver, mas o que não viu e creu. Ele disse a Tomé: “Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram” (João 20:29). Até os ateus acreditam naquilo que podem enxergar. Se nós, enquanto cristãos, somente acreditarmos no que vemos, não seremos em nada diferentes dos ateus e idólatras. Abraão, por exemplo, não viu o que Deus havia prometido a ele, mas acreditou. Por sua fé, foi recompensado com uma visão espiritual da vinda futura do Messias. Jesus deixou isso claro quando disse: “Abraão, vosso pai, alegrou-se por ver o meu dia, viu-o e regozijou-se” (João 8:56). Pela fé, ele contemplou coisas que ainda estavam por vir, e ficou contente com a majestosa revelação que recebeu do Senhor.
Argumentar por não ter evidências visíveis é cair no mesmo erro dos idólatras. Saiba que a mente de Deus é insondável, sua esfera de ação é ilimitada e habita num plano superior. Exigir que o Senhor opere de uma forma que entendamos é limitar e rebaixar seu infinito poder. Ele tem todo o poder, e sabe o que está fazendo. Creia.