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Conflito árabe-israelense: o que temos a ver com isso?

65 anos de fundação do Estado de Israel e mais tempo ainda de conflitos e guerras entre israelenses e palestinos.

A quem realmente pertence a terra? A resposta está em Salmos 24.1-2: “Do Senhor é a terra e tudo o que nela existe, o mundo e os que nele vivem; pois foi Ele quem fundou-a sobre os mares e firmou-a sobre as águas“.

Por que queremos nos meter neste conflito, dizendo qual “lado” está certo e apoiado por Deus, se “não temos aqui nenhuma cidade permanente, mas buscamos a que há de vir” (Hb 13.14)? É em favor do Reino de Deus que devemos lutar.  Um Reino eterno e espiritual, um reino que não está limitado a um povo, mas é formado por gente de todos os povos, tribos, línguas e nações, gente justificada pelo sangue de Cristo, gente que foi salva por Ele da destruição e morte eternas.

Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas! Tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, ou seja, que Deus em Cristo estava reconciliando consigo o mundo, não levando em conta os pecados dos homens, e nos confiou a mensagem da reconciliação. Portanto, somos embaixadores de Cristo, como se Deus estivesse fazendo o seu apelo por nosso intermédio. Por amor a Cristo lhes suplicamos: Reconciliem-se com Deus” (2 Co 5.17–20).

Como embaixadores do Reino, devemos levar a mensagem de reconciliação de Deus com os homens. Por isso, nossa preocupação não deve ser quem tem o direito à terra, mas ganhar israelenses e palestinos para Cristo. Se morrerem sem Cristo de nada adiantará a posse da terra. Essa sim é a maior tragédia!

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