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Comunhão das Igrejas Evangélicas do Brasil

Graça e Paz.
Há uns anos atrás, um negro norte-americano, Martin Luther King revelou, perante a adversidade, o seguinte: “I have a dream”. Também hoje ouso revelar-vos que eu também tenho um sonho e desejo compartilhá-lo convosco, a saber: que se estabeleça de cidade em cidade, localidade em localidade, a COMUNHÃO DAS IGREJAS EVANGÉLICAS DO BRASIL.
Este sonho, creio que é um desejo do Espírito Santo. Todos nós que fomos redimidos pelo Sangue do Cordeiro derramado na cruz do Calvário e chamados pela graça de Deus à fé salvadora em Cristo Jesus, o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores que está sentado à direita do Pai até que todos os seus inimigos sejam postos por escabelo dos seus pés, Sl 110:1, formamos um só corpo que é a Igreja, Corpo de Cristo, onde habita o Espírito Santo que nos capacita, como embaixadores de Cristo, a proclamarmos ao mundo que Deus não mais imputa pecado aos homens, pois os reconcilia em Cristo.
A importância da comunhão das Igrejas manifestará o poder de Deus e a benção desta união nos é revelada no Salmo 133. Aqueles que resistirem a esta comunhão é porque não discernem o Corpo de Cristo e estão sujeitos ao que está determinado, nas Escrituras: “Por causa disto, há entre vós muitos fracos e doentes, e muitos que dormem” I Co 11:30.
Como dar início à comunhão das igrejas numa cidade ou num lugarejo?
Na  cidade onde exista o Conselho de Pastores é já um bom início para que se chegue à comunhão. Esta comunhão baseia-se num respeito mútuo reconhecendo que embora hajam divergências de doutrina entre as várias denominações, o Espírito conduzirá à unidade da fé, de um só batismo e de um só Senhor. Este respeito consiste em não atrair membros de outras igrejas. A cidade passa por ser a área geográfica da atividade das várias igrejas em comunhão que poderão com a participação de todos fazer o aumento do Corpo de Cristo em amor, Ef 4:16.
Nas cidades onde não existe um Conselho de Pastores é necessário formar este Conselho. Algumas dificuldades poderão dificultar a formação desta comunhão, mas é preciso ultrapassar todas as barreiras.
Outras dificuldades são apontadas como a perda da identidade da denominação, mas isto não deve ser considerado porque Cristo não está dividido. Alguns pensam que se uma igreja tem por exemplo mil membros como poderá uma igreja de cem membros participar em pé de igualdade? A resposta é que todos os membros de uma e de outra igreja custaram o mesmo preço do Sangue do Cordeiro. Qualquer divergência está condenada ao que Jesus afirmou: Quem não é por mim é contra mim”,  também reino dividido, cidade dividida, casa dividida e direi eu, Igreja dividida não subsiste, porque quem com Cristo não ajunta espalha, segundo os Evangelhos.
Não é preciso criar uma organização que legitime a COMUNHÃO DAS IGREJAS EVANGÉLICAS DO BRASIL, cabe a todos na direção do Espírito Santo procurar fazer o que é agradável a Deus.
Proponho-me, como colunista, anunciar os testemunhos que me quiserem enviar e isto exclusivamente para incentivar esta ação a fim de que o Evangelho não consista em palavras persuasivas de sabedoria humana mas em manifestação do poder de Deus, como pelo Espírito Santo.
Poderão consultar em minha Coluna os textos: Conselho de Pastores, Geografia das Igrejas e Unanimidade.
Fraternalmente,
casal com uma missão,
Amílcar e Isabel Rodrigues
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