Acabo de assistir a um vídeo que está circulando na internet (já há algum tempo) com alto teor de ameaças contra os cristãos brasileiros. O referido vídeo foi gravado no IX Seminário LGBT, promovido pelo deputado federal e ativista gay, Jean Wyllys (PSOL-RJ), na câmara dos Deputados.
No vídeo, Márcio Retamero, um ativista homossexual de uma “igreja gay”, que de uma maneira incoerente utiliza o título de “pastor” para denegrir a imagem do cristianismo e da Palavra de Deus, usando de seu liberalismo teológico – relativizando e distorcendo os textos bíblicos para defender a teologia gay, destila todo o seu ódio cristofóbico ao chamar os cristãos (25% da população, ou seja, todos os cristãos) que defendem a família e a fé cristã de “desgraçados”. E o pior, no melhor estilo “revolucionário”, fez a seguinte afirmação contra os cristãos: “Eu estou disposto a pegar em armas se preciso for”. Veja abaixo:
O discurso é muito grave, visto que além de palavras ofensivas aos cidadãos brasileiros que professam a fé cristã, existe uma ameaça de morte através de armas de fogo!
Dentro do contexto cristão, a graça é o favor imerecido de Deus para com os homens. Desgraçado é alguém que é desprovido desta graça. Ora, se defendemos corretamente o que a Bíblia diz sobre a unidade familiar natural que Deus criou para a humanidade (Gn 1:27-28), bem como que o homossexualismo é contrário a natureza e pecado perante Deus (Lv 20:13, Rm 1:24-28,32, ICo 6:9-11 etc.), logo, somos desprovidos de graça? Que incoerência! Na verdade, eu não consigo enxergar “graça” em alguém que descredibiliza e distorce a Bíblia de maneira irresponsável, que amaldiçoa o casamento, que xinga todos os cristãos de “desgraçados fundamentalistas” e ainda ameaça os mesmos de morte.
Como cristãos, reprovamos veementemente qualquer atitude de violência. Mas para o “pastor” Retamero, o fato de os cristãos “fundamentalistas” não concordarem com o comportamento homossexual em razão da fé cristã e por questões naturais, para ele significa que somos “desgraçados” e merecemos a morte!
Os ativistas gaysistas, com o dinheiro público facilitado pela esquerda política que está atualmente no poder, estão promovendo uma verdadeira perseguição contra os princípios cristãos. E os focos principais deste ataque, cirurgicamente articulado pela agenda gay, é descredibilizar a Bíblia, desestabilizar a base sólida das famílias e acabar com a liberdade religiosa. O que vimos neste vídeo acima é só uma pequena amostra da consequência dessa articulação progressista.
Em outro vídeo, uma reportagem recente de um programa de televisão mostra, na íntegra, as práticas libidinosas e criminosas que acontecem nas famosas paradas gays que acontecem em várias cidades, promovidas pelos ativistas gays e patrocinadas com verba pública, veja abaixo:
Em minha cidade (Goiânia) alguns meses atrás, também aconteceu a tal parada gay, na qual as cenas vistas no vídeo acima se repetiram por toda extensão da famosa Avenida Paranaíba, bem como nas ruas adjacentes no centro da capital goiana em pleno domingo, dia que as famílias costumam utilizar a via pública para seus respectivos passeios. Porém, muitas famílias que moram nesta região central ficaram acuadas dentro de suas residências sem poder sair com seus filhos, tudo por conta dos inúmeros atos libidinosos obscenos praticados em plena via pública, além do consumo indiscriminado de drogas, brigas, orgias e perturbação do sossego público. Casais gays, muitos com pouquíssimas roupas e com as nádegas de fora, se acariciavam com intimidade em plena praça pública! (veja aqui – Atenção: cenas impróprias).
A situação é muito séria e mais profunda do que possamos imaginar! O marxismo cultural está se fortalecendo em nosso país, infiltrando-se há muito tempo através da “classe falante” (pessoas que produzem cultura e são formadores de opinião: jornalistas, cineastas, psicólogos, professores universitários, juízes, escritores, etc.), principalmente na esfera política em tempos de governo vermelho da foice e do martelo, inclusive até mesmo dentro de muitas igrejas através dos “evangélicos progressistas”.
O objetivo principal é promover uma “revolução cultural” – já que a luta armada não deu certo no Brasil – e destruir a base cristã da sociedade, relativizar a estrutura familiar e colocar o maior número possível de militantes socialistas no poder, na cultura e na mídia. E as ameaças são inúmeras, dentre elas o avanço desta minoria que, a todo custo, quer “modernizar” e destruir a base sólida da sociedade que são as famílias, além de tentar descredibilizar o cristianismo e querer colocar uma mordaça jurídica na boca de quem ousar criticar tais comportamentos obscenos e contrários a natureza humana, taxando todas as pessoas que possuem opiniões contrárias ao comportamento homossexual com o desonesto rótulo de homofóbico, que na verdade trata-se de uma patologia clínica. Usam este termo como se o Brasil estivesse passando por um surto de doentes homofóbicos, causadores de um genocídio homossexual, mas esta falácia de números já foi desmascarada, veja aqui.
O governo gastando verba pública de onze milhões de reais para promover a parada gay, bem como outros eventos homossexuais, é um forte sinal de que estamos caminhando para um caos liberal em nosso país. A estrutura familiar está cada vez mais ameaçada pelos ativistas gays que estão promovendo o pecado e a destruição da família com o dinheiro público, introduzindo inclusive matérias legislativas inconstitucionais, tais como: PL 122/06, kit gay nas escolas, casamento gay, adoção de crianças por casais gays, etc. Estas são ameaças reais em nosso país que visam relativizar a moralidade e ferir as famílias brasileiras, introduzindo à força um “novo conceito de família”, minoritário, improcriável e incriticável. E muitas outras ameaças estão por vir, pois o processo progressista é gradativo e lento, mas torna-se eficaz perante a omissão da população majoritária do país que reprova tais comportamentos.
Ao refletir sobre esta situação, lembro-me das lutas dos reformadores Lutero e Calvino, dos quais além de combaterem os romanistas e libertinos da época, defendiam que a Igreja deveria ser parceira do Estado e da Escola, contribuindo com fundamentos cristãos para uma sociedade equilibrada. Inclusive, Calvino defendia que a igreja deveria ser a consciência do Estado, tendo a responsabilidade de repreender os governantes que não cumprem com justiça o seu governo e protestar contra leis injustas. Porém, infelizmente hoje é muito comum no meio eclesiástico escutarmos que a igreja não deve se envolver em política e educação.
Por fim, a pergunta bem sincera que deixo no ar para refletirmos é: nós como cristãos, o que devemos e podemos fazer a respeito? Devemos exercer a nossa cidadania? Se sim, como podemos defender a família e os princípios cristãos neste caos liberalista pecaminoso? Se não, o que devemos fazer? Ficar trancados dentro de nossas igrejas e assistir a destruição moral da sociedade na qual vivemos com as nossas famílias?
Caro leitor, qual a sua opinião? Aliás, qual a sua posição? Creio ser, no mínimo, necessário debater a respeito.
Que Deus tenha misericórdia da Nação Brasileira!