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A Alegria do Shabat

O Shabat é uma criação de Deus com o  objectivo de alegrar o coração dos homens.

A primeira celebração do Shabat foi quando Deus criou os céus, a terra e todos os seres vivos e considerou tudo bom. Deleitou-se o Eterno em tudo que tinha criado e como um memorial de toda a sua Obra santificou o Sétimo Dia e determinou que para sempre ele fosse observado, como mandamento ao homem feito à Sua imagem e semelhança.

Este mandamento que não pode ser nem alterado nem mudado, Dt 4:2, é por interpretação a celebração da Criação àquele que fez todas as coisas e que também nos redimiu do pecado da desobediência dos primeiros pais, Adão e Eva, com o preço do seu Sangue, no Calvário, e ressuscitou ao terceiro dia para ser o nosso Redentor e nos recriou filhos de Deus por adoção e sacerdócio real para sempre, teologia Petrina.

Quando no Sinai Deus redigiu com o Seu próprio dedo o mandamento sobre o Sábado, foi precedido da palavra “lembra-te”, no sentido de que era uma celebração de continuidade.

Infelizmente que a cristandade fala do Sábado como um mandamento da Antiga Aliança e faz uma “exigese” sem fundamento para justificar a anulação do Sábado e a promoção do domingo em lugar deste dia.

Não pretendo tecer-vos com esta reflexão outra coisa que não seja celebrar com muita alegria a espantosa criação do nosso Deus porque se Ele achou que toda a Sua Obra criadora era muito boa a nossa indiferença seria uma grande desconsideração para com Ele, porque quem ama a Deus também deve amar a Sua Obra, Sl 19.

O ritual judaico da celebração do Shabat começa com uma refeição na sexta-feira ao pôr do sol em que a família se reúne à mesa e é acesa a vela do candelabro como testemunho da fé em Deus e para que a Sua paz seja presente, o Shalom, na família.

Na Nova Aliança mantêm-se os dez mandamentos I Jo 5:2. A nossa obediência aos mandamentos é pela graça de Deus que opera em nós que a Ele obedecemos.

Todos já estão instruídos de que a salvação não é obra do cumprimento da Lei mas firmado em superiores promessas pela Aliança Eterna que o Cristo, Sumo Sacerdote segundo a ordem de Melquisedec, selou por nós  fazendo habitar o Espírito de Deus em nós. É certo que, se alguém está em Cristo é uma nova criatura as coisas antigas já passaram, tudo se fez novo, teologia paulina.

A celebração do Shabat, na Nova Aliança, conserva o descanso físico e espiritual, como está escrito:

“Temamos, pois que, porventura, deixada a promessa de entrar no seu repouso, pareça que algum de vós fica para trás. Porque também a nós foram pregadas as boas-novas, como a eles, mas a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não estava misturada com a fé naqueles que a ouviram. Porque nós,  os que temos crido, entramos no repouso, tal como disse: Assim jurei na minha ira que não entrarão no meu repouso; embora as suas obras estivessem acabadas desde a fundação do mundo, Hb 4:1-3“.

A alegria do Shabat renova-se sempre que a família reunida à mesa, os pais testificam aos filhos a grandeza da criação de Deus e do Salvador do mundo. Maratana, I Co 16:22.

Fraternalmente,

casal com uma missão,

Amilcar Rodriges

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