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Adoração ou FUGA?

Para alguns, nem é preciso o questionamento…  Já para outros, a pergunta deve incomodar a tal ponto, que faça os acostumados à cultura evangélica ou carismática, checarem suas motivações.

Adoração é um sentimento de reconhecimento.  É o resultado de quando você se reconhece carente da bondade de Deus,  não é algo que te leva “às nuvens”…  isso também acontece; mas sua motivação não é um cd gospel ou a presença de uma cantora, “ministrando” ou “introduzindo” a quem quer que seja…

O único que já nos introduziu ao local propício, à sala do trono, foi Jesus Cristo.  O que passa disso é pura indução a um estado de espirito, que muitas vezes, perdoem-me, é de “porco”.

 

Adoração verdadeira nasce de um coração que reconhece a sua insignificância; é um conceito que nasce a partir da ação do Espirito de Deus, que sopra onde quer…  E, até onde eu saiba, “vento” não é direcionado por ações humanas ou se concentra em ambientes fechados…

O vento do Espirito, geralmente não age como no dia de pentecostes, onde “por acaso” Ele desceu.

O vento que na verdade nos move, move por dentro, modificando e reestruturando nossa compreensão do amor de Deus e de seus intentos ao mundo.

No mais, toda a “adoração” que leva “a um nível maior” como os evangélicos costumam apregoar, não passa de uma “droga” que os faz permanecer no mesmo lugar alienado.

A verdadeira adoração que sai dos lábios, antes passou pelo coração, indo direto para as mãos e conduta…

“… São estes, o que o Pai procura”.

Portanto, apesar da insistência de muitos cantores em seu desfavor ao povo que se denomina “cristão” e se você costuma “ouvir” algo que não seja o “doce” som gospel – de fim “amargo”, devo lembrar:

Se você não vive o evangelho que pode te fazer uma pessoa melhor para o mundo e não apenas para a sua turminha evangélica, se sua adoração não tem modificado a sua postura em relação aos que estão de fora do seu “cenário” de céu, perdoe-me…  Mas você é apenas mais um “viciado em drogas” que busca a sua turma para se reunir e fugir da realidade.

 

 

 

Rogério Ribeiro.

 

 

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