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Acadêmicos da Ku-Klux-klan.

O carnaval Brasileiro está próximo e com toda certeza, mesmo nessa balburdia crônica a que chamamos “País do futuro”, ele acontecerá para manter viva a ideia de que somos festivos, para que o povo tire suas mascaras nos dias de folia mostrando sua verdadeira cara e para que o resto do mundo se “encante” (a palavra não é bem essa, mas a gente ignora) conosco, em nossa forma de levar a vida.

E o que é o carnaval?

Festa da “carne”.

A festa em que você põe pra fora, tudo o que mais deseja a sua carne, “enfiando o pé na jaca” , não se importando com mais nada ao seu redor… Nem com você mesmo.

E quem disse que evangélico não gosta de carnaval??

Gosta sim…

Pode ser que os religiosos não gostem do Carnaval de rua, onde a licenciosidade e a brincadeira se mesclam e onde a “carne” é a dona do pedaço, mas eles também gostam…

Quando o negócio é “carne”, não importa o tipo de carnaval; não importa qual festa da “carne” seja…

O negócio é mantê-la saciada; alimentada.

Por conta de tal “festa” nas igrejas evangélicas, o Espirito Santo tem sido “barrado” em sua ação, porque o interesse PESSOAL dos que lideram os cultos, não tem deixado em nada a desejar, o interesse do povo de Israel quando pediu a Arão que fizesse um bezerro de ouro.  Ali nascia, o primeiro carro alegórico…

Mas o tempo passou e mesmo com o acontecido em resposta ao seu pecado, o povo não aprendeu muito.

Com carros alegóricos ou não, o povo que deveria ter aprendido que toda a “Festa da Carne” é  “Carnaval”, não importa onde aconteça(e não falo aqui de shows, etc…), infelizmente ainda insiste em atribuir a ela, somente as manifestações físicas onde apenas a sexualidade é a tônica.  Daí, passam “ilesos”, pela “alfândega da religiosidade”.

E insistem; Ano após ano, nos “preparativos” e nos “enredos” que não visam outra coisa, a não ser, o saciar de sua vontade… A “CARNE”, lembra?

E a cada ano que passa como em outros carnavais, o negocio tem crescido…

Com lucros exorbitantes, que os inebria tal como “lança-perfume” e outras drogas, eles seguem no preparo de mais e mais “festas”…

A carne é algo que não se sacia; Por isso, mais e mais, eles se juntam a outros nessa reunião de interesses, atribuindo a Deus, seus cardápios de vontades, nesse banquete de horrores.

Não satisfeitos, partem para o carnaval de rua!

E quem disse que evangélico não gosta??

A meta agora, é influenciar a sociedade no mesmo ódio a que se alimentam; por que, AMOR?   “AMOR é coisa de hippie!”.

Nessa influencia de lucros, Muitas são as personalidades do “submundo Gospel” que são os destaques nesse escandaloso “Bloco carnavalesco”…

 

O enredo do samba tem ficado há muito tempo, por conta do aspirante à “influenciador magnânimo”,  Silas Malafaia. As letras de suas “canções” tem deixado os “foliões evangélicos” “no ponto” para a grande folia.

Como um dos destaques a “musa” dos direitos da família, Marisa Lobo, promete sair este ano mais “defensora” do que nunca. É que este ano, ela tem novas metas…

Responsável pela “bateria”, com uma presunção digna de carnavalescos da velha guarda, está Marco Feliciano; Ele vem mandando e desmandando depois que foi colocado nessa posição… (Dizem que ele ainda reclama por não ter sido colocado no setor de figurinos e adereços… Verdade ou não, como explicar tal postura?)

Finalizando a lista, O destaque de “Ouro”, bem ao jeitinho que agrada aos “gringos” que querem ver, apenas o que lhes interessa, está a jornalista Raquel Sheherazade que, em outros tempos, até sabia trazer à discussão, alguns fatos importantes, mas que agora, parece ter provado do “churrasco da direita extremista evangélica”. Dizem que ela apreciou o sabor e resolveu botar na mesa, o fascismo do grupo.

O responsável pelos adereços e fantasias não foi encontrado para uma entrevista por motivos óbvios: Este ano, a decisão foi unânime entre os membros e pretende levar com o bloco, boa parte do Brasil para as ruas nesse pré-carnaval. A fantasia escolhida foi a da KU-KLUX-KLAN. Com o calor que há alguns meses assola o país, nada mais oportuno ao bloco, do que sair sem mascaras…

 

E se você é um “Folião evangélico” e pretende sair nesse verdadeiro “carnaval”, é bom lembra-lo:

 

Gostar de “CARNAVAL” é um problema seu…

Fazer “carnaval” na vida do país e na vida dos outros, é um problema nosso.

 

Pense nisso antes de por sua “fantasia” ou de tirar sua mascara…

 

E um detalhe: Não leve consigo o nome de JESUS CRISTO.

 

 

Rogério Ribeiro.

 

 

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