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A Morte (parte 3)

Graça e Paz.

Sobre o destino dos mortos, leiamos o que está Escrito:

“E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente” Gênesis 2:7.

“No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra; porque dela foste tomado: porquanto és pó, e em pó te tornarás” Gênesis 3:19.

“Todos vão para um lugar: todos são pó, e ao pó tornarão” Eclesiastes 3:20.

“E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus que o deu” Eclesiastes 12:7.

Mas Deus, pelo grande amor que nos tem, enviou o Redentor para resgatar da morte, entenda-se, do pó da terra, aqueles que são chamados por sua divina graça, pelo que nos deu a esperança da ressurreição, como está escrito:

“E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão uns para a vida eterna, e outros para a vergonha e desprezo eterno” Daniel 12:2.

“Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz, e os que fizeram o bem sirão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação” Jo 5:28 e 29.

Algumas questões pertinentes do após morte do homem teêm sido motivo de controvérsia, como é o caso da parábola do rico e do Lázaro (Lc 16:19-31).

Alguns interpretam, que de acôrdo com o texto, da parábola, que após a morte, cada um segue, ora para o ceio de Abrão ora para o tormento eterno (Lc 16:22).

Se esta interpretação estivesse correcta, não haveria que esperar pelo dia da ressurreição de todos os mortos, que segundo as Escrituras, o juízo de Deus se seguirá.

A interpretação de uma parábola é sempre o foco principal da mesma e, no caso da aludida parábola, o que está evidente é que tem na terra profetas e não há necessidade de que ninguém ressuscite para proclamar a salvação, Lc 16:31.

Outro texto que também tem suscitado desentendimento é o caso, das almas cujas vidas foram martirizadas e que debaixo do altar clamam por vingança, Ap 6:9 e 10.

Se já afirmámos que os mortos aguardam a ressurreição, o clamor dos mártires deverá ser interpretado que é o Espírito Santo, o nosso Advogado e que por nós intercede, que fala a favor dos anseios da alma, entenda-se dos mortos .Não devemos esquecer que após a morte o Espírito Santo não é sepultado com o corpo mas continua sendo o Fiador de Deus, até que Deus seja tudo em todos, I Co 15:29.

Desde Origenes até aos dias de hoje, teólogos e livres pensadores teêm manifestado certas doificuldades em entender o juízo de Deus, no que refere à condenação eterna e que é sitado nas Escrituras, como o inferno, fogo ardente e enxofre.

Por esta razão a condenação eterna decretada por Deus aos desobedientes, desde Genésis, é a morte, pelo que a vida não mais será possível aos prevaricadores.

Três correntes de pensamento procuram firmar a opinião, das quais destacamos, com objectivo didático para os mais interessados, a saber:

1- Aniquilamento, procura apresentar a tese de que Deus eliminará toda a oposição a Ele, fazendo-os desaparecer para sempre. Até mesmo a sua memória.

2- Universalidade da salvação a todo s os seres por Ele criados, baseado no texto seguinte:

Descobrindo-nos o mistério da Sua vontade, segundo o Seu beneplácito, que propusera em si mesmo, de tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra, Efésios 1:9 e 10.

3- O sofrimento eterno a todos os que regeitaram Deus.

Finalmente, sabemos que “o amor é forte como a morte”. Que Deus, no Seu Trono é justo e misericordioso. Que todos os actos de Deus são inquestionáveis, porque são santos.

Compete pois ao Único e soberano Deus Senhor dos senhores, Rei dos reis, Justo Juiz, o acto de julgar a cada um de nós. A nós compete-nos servi-Lo de todo o coração, de todasas nossas forças de O amarmos para todo o sempre.

Casal com uma missão,

Amilcar e Isabel Rodrigues

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