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Todo Gay está no inferno para você?

Hoje alguém no Papo disse que estava decepcionado comigo, que sou um “liberal”, pois disse a um gay-gay, que confessa não conseguir não ser o que é, que, então, pelo menos não se entregue à promiscuidade; antes saiba ser senhor do seu próprio corpo, conforme I Tess 4.

Não adianta! Na média, os “evangélicos” acreditam de fato que se o cara for gay já está no inferno! Ser gay é uma espécie de pecado sexual contra o Espírito Santo, anunciam sem assim dizer boa parte dos “evangélicos”.

Ora, eu jamais serei assim; não importa como queiram me rotular!

Resumindo…

O ensino bíblico diante das relatividades deste mundo é o seguinte:

1. Há o Princípio, que sempre é o Ideal.

2. Há o Aplicativo do Princípio, que sempre leva em consideração a condição, o tempo, as contingências e as possibilidades de vivência total ou parcial do Princípio.

Por isto:

1. Sendo em Cristo toda escravidão condenada, ainda vigente no mundo Romano, Paulo manda que os “senhores” relativizem a “escravidão” tratando os seus “servos” com humanidade e amor, e pede aos “escravos” para fazerem o mesmo, até que chegue a hora em que pudessem ser libertos; ou seja: “Mas se podes tornar-te livre, aproveita a oportunidade”.

2. Sendo em Cristo todo casamento um casamento único na vida, todavia, abre-se a chance para a possibilidade de um 2o casamento, em razão das durezas do nosso coração. Mas se diz: “Que seja marido de uma só mulher”. Por quê? Porque à volta havia pessoas casadas com mais de uma mulher nos dias de Paulo. Quem já tinha a situação, nela continuava, posto que fossem famílias. Quem, todavia, ainda estava começando, que então fizesse tudo do melhor modo possível, segundo o Princípio.

Ora, aplicando…

Sendo a pessoa um ser gay, mesmo que este não seja o ideal de Deus para ninguém, ainda assim, diz Jesus, “há aqueles que nascem eunucos”; ou seja: com alguma diferenciação anômala em relação ao natural. Assim, Jesus disse que há os nascem assim, há os que são tornados assim pela intervenção abusiva de outros, e há os não são assim, mas se fazem assim […], pois escolhem o modo de expressão sexual deliberadamente “contrário à natureza”, por escolha, capricho e culto hedônico.

O Princípio é claro: macho e fêmea. Mas creio que o Aplicativo determina que no caso de pessoas que “nasceram” assim ou “foram feitas assim pelo abuso e pelo trauma”, o Aplicativo [ou seja: no caso dos que não conseguem deixar de se sentirem homoafetivos, posto que o sejam] é aquele que ensina [então] a pessoa a não se promiscuir; antes buscar na sua relatividade o melhor valor, a melhor ética, o melhor estado possível para ser; o que implica em ter uma relação exclusiva, e nunca promíscua.

É o Principio? Não! É o Aplicativo Possível do Princípio na Existência Real.

Assim resumidamente eu entendo e pratico!

Por Caio Fábio

Fonte: http://www.caiofabio.net/conteudo.asp?codigo=06413

 

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