Uma mulher incomodada. A mulher que no pior sentido da palavra, foi retirada do que em sua vida, acostumara a nomear “sossego”; A mulher que perdeu o sono com “mil pulgas” atrás das orelhas adornadas de joias e cabelos que não escondiam o que na certa, era bem mais do que a posição ilícita como esposa do Rei…
Era um momento terrível; A corrupção não a tornara um alvo, pois era presente até entre os sacerdotes e líderes. João Batista, o responsável por todo o “incomodo” à esposa Real, também não havia se tornado sacerdote convencionalmente, porque outro, usurpara seu lugar…
Restou-lhe o deserto.
E, a despeito de toda a corrupção, a voz que clamava incessante no deserto, não se calou.
Afinal, era para aquele momento que ele, João, o “Batista”, viera.
Nada seria capaz de barrar sua função. Nem Herodias.
Hoje, diante da corrupção na qual se afunda, a “igreja” que alarde “ganhos e riquezas” enquanto submerge no mar de lama do falso cristianismo, a preocupação dos que não “afundam” com ela nesse desvario, não é com os que estão secos no deserto, clamando para os humildes de coração; ou para os sedentos… Estes serão fartos.
A grande preocupação hoje, é só uma: O que será dos se afeiçoam aos Reis? Qual o destino dos que já deixaram de ser súditos e se tornaram “jagunços” do Rei; Jagunços de Herodias??
Talvez, você ainda não os tenha reconhecido no meio do império religioso evangélico, ou tenha resistência em enxerga-los assim, mas eles estão aí; Prontos a executar quaisquer ordem de seus “pastores” e líderes, sob a “terrível pena” de serem vistos como “os fora da visão” (da visão destes, é claro).
Eles estão aí, espalhados ; Defensores do reino que julgam o Reino de Deus, ironicamente lutando contra Deus; Dispostos a perder as palavras de Jesus em nome do reino que lhes é apresentado por lideres egoístas e cheios de engano…
Perdem suas vidas desconhecendo a intimidade com o único mestre, Jesus Cristo e a sua vida abundante que é VIDA, acima de qualquer coisa…
Pobres “jagunços”… Antes fossem SERVOS do Deus altíssimo.
Antes fossem o exemplo do mais humilde servo e com isso, perdessem até a vida, ao invés de perderem o caráter deixado por Jesus e revigorado pelo Espirito Santo que, minuto a minuto, o renova sua pela Palavra.
A cobiça faz o jagunço. Pior que isso, ela o sustenta!
Em posição desfavorável, eles se encontram, mesmo longe do deserto…
Como disse Jesus, estes, estão em “Palácios”, vestidos de roupas finas… Na soberba que sustentam, não dão ouvidos ao deserto… Ora, no deserto há um “caniço agitado pelo vento”…
Pobres Jagunços de “Herodias” e de “Reis” que se julgam ainda, assentados em seus tronos…
Aos que andam em desertos e apontam para o céu, para o “ALVO”, Jesus Cristo, e apenas dele esperam redenção, fica-lhes a certeza, o ganho que não é deste mundo; Fica-lhes a promessa que ainda se cumpre dia após dia…
“… Os aflitos e necessitados buscam águas, e não há, e a sua língua se seca de sede; eu o SENHOR os ouvirei, eu, o Deus de Israel não os desampararei.
Abrirei rios em lugares altos, e fontes no meio dos vales; tornarei o deserto em lagos de águas, e a terra seca em mananciais de água.
Plantarei no deserto o cedro, a acácia, e a murta, e a oliveira; porei no ermo juntamente a faia, o pinheiro e o álamo.
Para que todos vejam, e saibam, e considerem, e juntamente entendam que a mão do SENHOR fez isto, e o Santo de Israel o criou”.
Isaias 41: 17-20.
Que estes pobres “jagunços” se tornem servos…
Enquanto há tempo.