De acordo com a Associação da Família Americana, um anúncio chocante feito pela American Psychiatric Association (Associação de Psiquiatria Americana) em sua mais recente edição do ‘Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais’, causou um alvoroço entre as organizações pró-família em todo mundo por agora classificar a pedofilia como uma orientação sexual ou preferência em vez de uma desordem.
A American Psychiatric Association (APA) afirma que a pedofilia é agora classificada como uma “orientação sexual pedofílica”, e a diferenciou da “desordem pedofílica”. Para a APA, tal orientação sexual consiste naqueles que “nunca atuaram em base a seus impulsos”.
Sandy Rios, especialista cultural e apresentador de um talk show na rede norte-americana Family Radio, emitiu um comunicado em nome da Associação da Família Americana, em resposta à posição da APA sobre a pedofilia:
“Assim como a APA declarou a homossexualidade uma ‘orientação’ sob uma tremenda pressão de ativistas homossexuais em meados dos anos 70, agora, sob pressão dos ativistas pedófilos, eles declararam o desejo de sexo com as crianças é uma ‘orientação’ também. Não é difícil ver aonde isso vai levar: Mais crianças se tornarão presas sexuais.”
Não podemos aceitar que a psicologia do Brasil, que é cópia do modelo americano, aceite essa sandice. Vale lembrar que estou sendo processada pelo Conselho Regional de Psicologia por defender a família e a integridade da criança, e que no meu processo está o alerta, feito ano passado, de que por pressão era bem capaz de que a APA e/ou a psicologia aceitasse a monstruosidade da pedofilia como orientação sexual, pois o Canadá já se compadece do pedófilo como um ser humano que apenas tem uma orientação sexual como de qualquer ser humano. Pode ser uma orientação sexual, mas deve ser frisado que é uma orientação doentia que deve ser rejeitada a qualquer preço.
Está claro que a APA perdeu seu respaldo como ciência e se tornou uma militante doentia sexual. Somente isso pode explicar uma associação que influencia o mundo cometer essa atrocidade de tornar a pedofilia uma orientação sexual, logo “natural”, logo ”normal”. E vão induzir a sociedade mundial, que está perdida neste relativismo sexual; vão afirmar que toda forma de sexualidade tem direito de ser manifestada, vivida e, portanto, aceita. Farão do abuso de um inocente um ato de expressão de desejo, e não um ato nojento e doentio de um adulto.
Precisamos denunciar esta insanidade. Só me resta uma expressão: Meu Deus, a que ponto chegou a humanidade?
No Canadá já tratam a pedofilia como orientação sexual há muito tempo, inclusive lutam pelos direitos dos pedófilos. No mundo todo, mais de 12 países já discutem a aceitação social da pedofilia. E nós? Vamos dar direitos a um adulto de ter relações sexuais com uma criança, e achar isso uma expressão natural da sexualidade?
Nossas crianças, nossos filhos, estão completamente desprotegidas. Teremos que ser “tolerantes” com essa “orientação”? Onde termina o loucura?
Quando a pedofilia é declarada como apenas uma desordem de “orientação” ao invés de um crime ou de um comportamento desviante, a legalização pode não estar muito longe. Vários países da Europa já estão tentando legalizá-la, nas Américas não será diferente.
Crise paradigmática
A sanidade nunca voltará a essa cultura, até que a verdade seja recuperada. Pedofilia já não é, nem nunca foi, aceitável para pessoas verdadeiramente humanas. Sexo e desejo sexual com crianças é crime, é doentio. Qualquer um que sente esse desejo deve saber que é errado, é grave, é hediondo; e deve buscar ajuda para que possa combatê-lo e buscar a mudança. Mas como será possível se a psicologia proíbe induzir convicções de orientação sexual? Como a psicologia brasileira vai agir se segue à risca as loucuras da APA?
Estamos em um empasse agora… Se considerarmos a pedofilia como uma orientação sexual, teremos que dar os mesmo direitos que os homossexuais e que os heterossexuais tem? E agora? Vamos poder tratar um pedófilo para mudar sua condição? Se não podemos fazer isso com homossexual, como poderemos fazer essa mudança com o pedófilo?
Quando uma crueldade humana é respaldada pela ciência da saúde mental, que aceita como “normal” e “natural” sentir desejo por crianças, juridicamente um pedófilo pode ser inocentado de um crime de estupro de criança, pois o caminho dessa loucura é torna-la legal. Meu Deus!!! Como não sentir indignação, como ficar calada, como não brigar?
Estou assustada, pois sei onde irá dar isso. Se é orientação sexual, segundo a APA, as associações que lutam pelos direitos dos pedófilos serão defendidas pela ONU. Conforme informou o site Neon Tommy, auspiciado pela Escola de Comunicações de Annenberg, da University of Southern Califórnia, a decisão da Associação Americana de Psiquiatria deu espaço para que numerosos grupos de defesa da pedofilia ampliem “o alcance de suas organizações”.
Pois é assim que os direitos humanos funcionam. Eles se dirão uma minoria, e vão fazer pressão política para a sociedade aceitar. Uma fala aqui e uma ali’, uma brincadeira em um programa de TV, e aos poucos vão fazendo a sociedade, de forma subliminar e depois de forma sentimental, aceitar que homens e mulheres adultos possam fazer sexo e consumir pornografia com crianças.
De acordo com Psychcentral.com, os “critérios de transtorno de pedofilia permanecerão inalteradas a partir do DSM-IV, mas o nome da doença será revisto de pedofilia à desordem pedofílica”. Ou seja, desordem e não mais parafilia ou doença.
Tenho denunciado isto em palestra em todos Brasil, mas muitos não se importam e ficam fechados nos problemas internos de suas igrejas. Passou da hora de líderes religiosos pararem um pouco, buscarem conhecimento sobre estas questões e falarem sobre o assunto. Não temos mais tempo, essa foi a pior das ações e a mais maligna; jamais poderíamos supor que a ciência cedesse ao crime contra um inocente uma criança, pois falar em “orientação” abre brechas para legalização, atenuando crimes contra inocentes. Para mim, enquanto psicóloga, trato a pedofilia como transtorno, doença e crime. E uma pessoa que sente esse desejo doentio, deve buscar ajuda e se empenhar exaustivamente para mudá-lo, pois, se transformado em ato, deve ser gravemente punido.
Em Cristo, Marisa Lobo