No dia 5 de abril deste ano, crianças foram mortas e pelo menos outras quatro ficaram feridas após um ataque em uma creche de Blumenau, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina. Um homem de 25 anos pulou o muro da creche e com uma machadinha golpeou várias crianças. Raciocinou, programou o mal que iria fazer.
Surgiu em todo Brasil rumores de que aconteceria outros ataques em escolas, e de fato aconteceu em uma escola em Goiás nesta terça. Uma grande onda de medo e histeria coletiva tomou conta do país criando um drama para todos os pais que tem seus filhos em escolas públicas e privadas.
Claro, mais uma vez a mídia teve culpa em propagar e buscar sua audiência a qualquer custo, mesmo encorajando outros assassinos. O assunto segurança nas escolas retornou com força, mas nada foi feito ainda pelas autoridades governamentais da nação.
Pois bem, o ser humano é único que sistematiza e justifica o mal, portanto, é preciso fazer algumas perguntas.
Como o homem em estado de queda pode ser autoconsciente? O conhecimento do Bem e do Mal tornou o ente autoconsciente em sua busca para empreender um sistema moral que é próprio a seu coração. Em tempos, este sempre visa destruir a moral e a ordem afim de reconstruir das cinzas um novo sistema ”moral” que se harmonize com seus desejos de autorrealização. Desejos que estão separados dos desejos do seu Criador.
O psiquiatra Dr. Jordan Peterson afirma que ‘’o ser humano se transforma para empreender um sistema ‘’moral’’ todo voltado para o desenvolvimento sofisticado da sua autoconsciência’’ (Pág 55, 2018).
Peterson afirma que apenas o homem infligirá sofrimento para fins de sofrimento; apenas o homem cria a tortura e sistematiza; Isto explica claramente como é a natureza deste ‘conhecimento’, desta inclinação para o mal. E qual é a natureza do coração do homem? ”Porque do coração é que procedem aos maus intentos, homicídios, adultérios, imoralidades, roubos, falsos testemunhos, calúnias, blasfêmias” – Mateus 15.19.
O filósofo francês Jean-Jacques Rousseau (inspirou a desgraçada Revolução Francesa), além de abandonar sete filhos no orfanato com total falta de empatia – defendia a tese de que o ‘Homem é Bom, a Sociedade o Corrompe’. Este é o ponto da sistematização da maldade, não assumir a própria culpa e colocar no imaginário, no abstrato. Se a sociedade é culpada, como a justiça poderá julgar? As quatro crianças foram vítimas da sociedade ou de violência arquitetada por seu algoz? A responsabilidade por tal brutalidade as crianças indefesas é do sujeito e que pague caro por isso. Pois nada neste mundo caído poderá consolar a dor dos pais, somente a mão de Deus.
O velho Adão se encontra vivo, seu coração pulsa pelo mal, aquele que fugiu com vergonha; que percebeu sua nudez; que colocou a culpa em Deus e na mulher; aquele que não foi responsável; aquele que é culpado por todo conflito entre ele e a mulher, entre ele e sua própria natureza. Raciocinar a maldade revela o estado ”SubHumano”, da barbárie, do antinatural
A sociedade que se apresenta hoje diante dos nosso olhos está muito doente. Perversões, inversões de valores, ataques a moral judaico-cristão, ao modelo de família que Deus estabeleceu – e tudo produz em nós um senso de perplexidade e assombro, pois estamos vendo desabar as colunas que sustentam a nossa civilização. Nossa natureza caída é autodestrutiva. Autoconsciência desligada de Deus, depravada, corrupta e corrompe tudo ao seu redor.
É o dever de todos que amam a Deus proteger suas famílias, portanto devemos resistir aos dias maus. Segue sempre o conselho da Palavra de Deus:
‘’Sempre seja Deus verdadeiro, e todo o homem mentiroso’’ (Romanos 3:4).